O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques deve chegar a Polícia Federal de Foz do Iguaçu ainda na noite desta sexta-feira, 26. O réu foi expulso do Paraguai e deve entrar no país por Foz do Iguaçu, onde a Polícia Federal está encarregada de providenciar seu encaminhamento para Brasília, onde ficará detido. Vasques estava usando tornozeleira eletrônica enquanto o processo ainda não foi finalizado, mas com o rompimento do dispositivo, o ministro Alexandre de Moraes determinou que ficasse preso. Ele foi condenado a mais de 24 anos de prisão.
O plano de fuga do condenado pela tentativa de golpe começou a ser colocado em prática na noite de Natal, em São José, Santa Catarina. Da cidade catarinense Vasques acessou o Paraguai, de carro, indo até Assunção. Não se sabe exatamente qual foi o itinerário feito por ele, mas a tentativa de fugir da condenação teve fim no aeroporto de capital paraguaia algumas horas depois, onde embarcaria para El Salvador, com escala no Panamá.
Durante a tentativa de embarque – já tendo sido alertados da possível rota de fuga do ex-agente -, policiais paraguaios prenderam Vasques que apresentou documento falso, uma carta em espanhol dizendo que não conseguia falar, tampouco ouvir, devido à grave enfermidade e uma receita médica emitida pelo Hospital Costa Cavalcanti, de Foz do Iguaçu, teoricamente de remédios para tratar um câncer.
O receituário é falso. O nome do hospital mudou faz alguns meses, passando a ser Itamed. O médico que supostamente assinou a receita não existe e foi utilizado um número de CRM de outro profissional. Outro fato que também chamou atenção é que os medicamentos listados na receita têm finalidades diversas, sendo indicados para depressão e até HIV.






















































