Quando as letras distantes começam a ficar embaçadas, a visão para longe se torna turva e surge dificuldade para enxergar placas de trânsito ou até mesmo permanecer por muito tempo exposto à luz das telas. A necessidade de apertar os olhos para focar, somada às dores de cabeça e ao cansaço visual frequente podem ser sinais de miopia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, até 2050 mais de 50% da população mundial deverá sofrer com a condição, o que representa quase metade da população global.
Nesse momento, os óculos e as lentes de contato tornam-se companheiros diários para garantir o conforto visual. Por outro lado, há quem opte pela liberdade de enxergar sem depender deles. “Meu grau de miopia atrapalhava bastante no dia a dia. Sem óculos, tudo ao meu redor ficava borrado; até ler as placas era um desafio. Para reconhecer as pessoas ou dirigir, eu dependia deles o tempo todo. Hoje faço minhas atividades com muito mais liberdade e conforto”, conta Josiani Wisnievski Alves, empresária que realizou a cirurgia.
Como funciona?
Com a chegada das férias, muitas pessoas se organizam não apenas para viajar, mas também para colocar a saúde em dia. Por isso, reunimos as principais dúvidas sobre a cirurgia refrativa, alternativa muito buscada por quem tem miopia. O procedimento é indicado para pessoas acima de 21 anos e tem como objetivo corrigir erros de refração, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, reduzindo, ou até eliminando, a necessidade do uso de óculos e lentes de contato. A cirurgia refrativa consiste em remodelar a córnea, por meio do laser, para corrigir o grau do paciente.
“Durante a cirurgia, são utilizados colírios anestésicos que garantem que o paciente não sinta dor, com equipamentos modernos e de alta precisão. Os dois olhos podem ser operados ao mesmo tempo, levando poucos minutos, considerando o preparo e a centralização do laser”, ressalta o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cascavel, Dr. Gabriel Sarolli de Andrade.
Cuidados pós-operatório
Depois do procedimento, o paciente pode sentir sensação de areia, ardência leve ou lacrimejamento. “Analgésicos simples e o uso correto dos colírios ajudam a aliviar os sintomas”, explica o especialista. Em alguns casos, pode ocorrer o retorno do grau, mas isso não é frequente. “Entre os fatores estão o grau inicial muito alto, mudanças hormonais e o envelhecimento natural. Quando o paciente realiza a cirurgia no momento adequado, com o grau estabilizado, o procedimento é definitivo”, complementa o Dr. Gabriel.
Em técnicas como Lasik, a maioria dos pacientes já enxerga melhor no mesmo dia e retoma a rotina em 24 a 48 horas. No PRK, a recuperação visual é um pouco mais lenta, mas ainda assim muito previsível e segura.
Sobre o Hospital de Olhos de Cascavel
O Hospital de Olhos de Cascavel é o único hospital oftalmológico do Paraná com a certificação ONA Nível 3, o que atesta a qualidade e segurança oferecida aos pacientes há mais de três décadas. Com duas unidades localizadas em Cascavel e uma unidade prestes a ser inaugurada na cidade de Toledo, o Hospital de Olhos é referência em cuidado com a visão. Além do corpo clínico altamente qualificado, oferece aos pacientes estrutura moderna com salas cirúrgicas, centro de diagnóstico por imagem, ambulatórios clínicos e cirúrgicos, todas elas equipadas com tecnologia de última geração para exames e procedimentos.






















































