A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu decidiu, nesta quinta-feira (7), arquivar o processo que investigava o vereador Ranieri Marchioro. Ele era investigado por supostamente ter utilizado um assessor parlamentar em atividades particulares, denúncia feita pelo próprio ex-assessor, Leandro Pinto.
De acordo com o presidente da Comissão de Ética, vereador Beni Rodrigues, o caso foi encerrado na esfera legislativa em cumprimento a uma determinação judicial. “O processo hoje foi arquivado totalmente junto à Câmara Municipal, seguindo a orientação da Justiça”, afirmou.
O colegiado responsável pela análise era composto pelos vereadores Evandro Ferreira, Adriano Rorato, Cabo Cassol e Valentina Rocha, que atuou como relatora. O arquivamento foi aprovado após reunião realizada logo depois da sessão plenária desta quinta-feira.
O vereador Ranieri Marchioro afirmou que o arquivamento não representa impunidade, mas o cumprimento de uma decisão judicial que apontou falhas de procedimento. Segundo ele, a Justiça determinou que o processo retornasse a uma fase anterior, com correções na denúncia, o que não foi feito.
“O arquivamento não ocorreu porque a Câmara passou panos quentes. A Justiça determinou o retorno do processo, e como as etapas previstas não foram cumpridas, o encerramento foi a única medida cabível”, destacou.
Marchioro ressaltou que o caso será encaminhado ao Ministério Público e à Vara da Fazenda Pública, onde seguirá sob análise judicial. “Já existe uma ação civil pública no Ministério Público para apurar a questão de documentação falsa apresentada no RH da Câmara. Eu sou o maior interessado na apuração desses fatos”, declarou.
O vereador também reforçou confiança na Justiça e reafirmou seu compromisso com a transparência. “O nosso compromisso é com a verdade. Quero poder, no momento certo, apresentar uma sentença que reconheça a minha inocência”, concluiu.




















































