Novo voo une Puerto Iguazú à El Calafate, com escala em Buenos Aires

A partir desta quarta-feira (1°) o Aeroporto Internacional de Puerto iguazú, passa a contar com um voo para El Calafate, um dos destinos turísticos mais visitados da Argentina, com escala na capital Buenos Aires.

O voo da empresa Aerolíneas Argentina foi comemorado pelo governo, que espera uma maior demanda de turistas entre os dois destinos, com mais uma opção. Este é considerado o voo mais extenso da Argentina, atravessando praticamente todo o território.

O voo opera nas segundas, quartas, sextas e domingos, partindo de Puerto Iguazú às 8h05, chegando ao Aeroparque, em Buenos Aires, às 11h, chegando em El Calagate às 14h20.

A volta acontece 15h10, partindo do aeroporto “Cte. Armando Tola”, em El Calafate, chegando a Buenos Aires às 18h06, onde fará uma escala, deixando a capital às 19h25. A chegada em Puerto Iguazú está prevista para às 21h10.

A inauguração da nova linha aérea conta com a presença do governador de Missiones Mauricio Closs, o ministro do Turismo da Argentina, Enrique Myer, representantes das Aéreo Lines Argentinas e operadores de turismo.

El Calafate

El Calafate é uma pequena cidade localizada na província de Santa Cruz, na Argentina, próximo à fronteira com o Chile. Possui aproximadamente 21 132 habitantes. Distante cerca de 270 quilômetros da capital provincial Río Gallegos.

É a cidade mais próxima do Parque Nacional Los Glaciares, a cerca de 80 quilômetros, onde localiza-se a maior geleira em extensão horizontal do mundo: o Glaciar Perito Moreno, que encontra-se constantemente em evolução com diminuição de sua área devido ao aquecimento global. Também se localiza próximo de outra importante geleira: o Glaciar Upsala.

A maior atração é o extraordinário Parque Nacional Los Glaciares, fundado em 1937 e declarado patrimônio da humanidade em 1981. Possui extensão de 725 mil hectares. Nele, se localizam os glaciares Perito Moreno, Upsala, O’nelli, Spegazzinni, entre outros. São imponentes sentinelas de neve depositados por séculos em suas origens, no alto da cordilheira dos Andes. Descem por extensões de que chegam a 170 quilômetros.

São formados basicamente de neve compactada, possuindo milhares de nuances do branco ao azul. Na sua maioria, terminam no lago Argentino, onde se fragmentam desde farelo de gelo a grandes icebergs, descendo lentamente o leito do lago até seu derretimento. Os glaciares movem-se até um metro por dia, atritando-se violentamente com o terreno, moldando-o e lançando, no lago, sedimentos finíssimos, que ficam em suspensão na água, formando o leite dos glaciares.

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