Em entrevista ao Contraponto – A Voz do Povo, da Rádio Cultura, o ex-prefeito Paulo Mac Donald afirmou que a saúde pública de Foz do Iguaçu vive “um caos absoluto”, marcado por desorganização, demora no atendimento e falta de comando. Ele disse que há pacientes aguardando até quinze dias por cirurgias, o que trava a liberação de leitos e sobrecarrega unidades de pronto atendimento. Paulo direcionou críticas contundentes ao prefeito Silva e Luna, afirmando que a atual administração “não consegue fazer o sistema funcionar” e que a população sofre com uma gestão sem respostas para as demandas mais urgentes.
O ex-prefeito também apontou falta de medicamentos, estrutura precária e baixa eficiência na operação das unidades de saúde. Segundo ele, muitas farmácias internas funcionam parcialmente ou com estoque insuficiente, prejudicando o tratamento de pacientes crônicos. Paulo afirmou que o problema não é falta de recursos, mas falhas graves de organização e liderança. Ele destacou que saúde exige comando diário, protocolos claros e acompanhamento constante: “Sem gestão, nada avança. É por isso que o atendimento está travado e as filas só crescem.”
Para enfrentar a crise, Paulo defendeu medidas imediatas, como convênios emergenciais com farmácias privadas para garantir medicamentos, informatização eficiente dos estoques e reorganização administrativa das unidades. Relembrou ações adotadas em seus mandatos, como cumprimento rigoroso dos horários médicos e eliminação de fichas, afirmando que melhorias só aparecem quando há disciplina e cobrança. Para ele, a atual administração precisa abandonar justificativas e agir: “Falta método, falta comando e falta cuidado com quem precisa.”
Paulo também reforçou a necessidade de construir um novo hospital público de grande porte, preferencialmente sob gestão da Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Ele argumenta que Foz opera com número insuficiente de leitos e que a demanda regional, ampliada pela condição de cidade de fronteira, torna urgente ampliar a capacidade hospitalar. Segundo ele, sem aumentar a estrutura e reorganizar o sistema, o ciclo de superlotação, atrasos e desgaste dos profissionais continuará se repetindo.























































