A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12), a Operação Pilares de Areia, destinada a investigar crimes de lavagem de dinheiro decorrentes de atividades relacionadas ao tráfico de drogas. A ação mobilizou equipes para o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 14ª Vara Federal de Curitiba/PR, todos realizados em Foz do Iguaçu.
Durante as investigações, a PF identificou evidências de que um dos investigados, mesmo preso, utilizava terceiros para ocultar patrimônio de origem ilícita. Há indícios de que ele tenha construído ao menos três imóveis com recursos provenientes do tráfico de entorpecentes, além de movimentar grandes quantias de dinheiro por meio de “laranjas”.
As apurações também apontaram que outros investigados operavam uma instituição financeira clandestina, movimentando milhões de reais em contas pessoais de terceiros. Pelo serviço, cobravam percentuais entre 1% e 2% sobre os valores recebidos e posteriormente sacados. Por determinação judicial, foram decretadas a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos investigados, além do bloqueio de contas bancárias, totalizando mais de R$ 2 milhões.
As diligências têm como objetivo confirmar as hipóteses criminais e identificar outros bens ocultos em nome de terceiros, possivelmente adquiridos com recursos do tráfico. O nome da operação, “Pilares de Areia”, faz referência simbólica à fragilidade e ilicitude das estruturas patrimoniais formadas pelo principal investigado.




















































