Um total de 308.191 unidades de cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, seguiram nesta sexta-feira, 24, para uma empresa especializada na incineração deste tipo de produto. A Receita Federal mantém acordo de cooperação com a empresa goiana, certificada para a destruição da mercadoria seguindo normas ambientais vigentes. Antes de destruir os dispositivos, são retirados componentes do objeto para reaproveitamento.
Da carga enviada hoje 277 mil vapes são provenientes de uma única apreensão ocorrida em Ponta Grossa, 13.298 unidades foram tiradas de circulação em Dionísio Cerqueira, na divisa entre Santa Catarina e Paraná, e outros 17.893 cigarros eletrônicos deixaram de ingressar em solo brasileiro na alfândega da Receita Federal, em Foz do Iguaçu. A carga está avaliada em R$ 15.728.092,15.
O uso destes dispositivos, considerados inofensivos por muitos jovens, representa sérios riscos à saúde, por conterem altas doses de nicotina e outras substâncias que podem causar lesões pulmonares e doenças cardíacas. Alguns ainda trazem em sua composição alta concentração de tetra-hidrocanabinol (THC), o principal componente psicoativo da maconha. Como estes vaporizadores também utilizam componentes que imitam sabor e cheiro de várias substâncias (frutas, menta, chocolate, etc.) o odor da maconha é disfarçado pelo aroma do sabor escolhido.




















































