A Itaipu Binacional vai construir entre 160 e 180 casas no município de Castro, no Centro-Sul do Paraná, utilizando parte dos mais de R$ 40 milhões arrecadados com a venda de imóveis desocupados, na Vila A. A informação foi confirmada pelo diretor administrativo da empresa, Iggor Rocha, em entrevista ao Contraponto – A voz do povo, da Rádio Cultura. Segundo ele, o novo conjunto habitacional faz parte da continuidade do programa Moradias, que busca atender famílias em situação de risco e vulnerabilidade.
Rocha explicou que o caso de Castro é semelhante ao de Foz do Iguaçu, onde o projeto foi implantado para reassentar famílias da Vila Brás, expostas a alagamentos e moradias irregulares. “São pessoas que vivem em áreas sujeitas a cheias, que perdem tudo a cada chuva. A ideia é levar uma construção rápida, sustentável e com pouco resíduo para resolver mais uma emergência”, afirmou.
Além de Castro e Foz do Iguaçu, Itaipu estuda novas parcerias com prefeituras que apresentem demandas habitacionais urgentes. A seleção dos municípios, destacou Rocha, leva em conta critérios ambientais, de vulnerabilidade e de atendimento por programas habitacionais. A Itaipu já realizou até agora pelo menos seis leilões e cerca de 7 casas foram leiloadas. De acordo com Iggor Rocha, pelo menos mais dois leições devem ser realizados nesse ano e restam cerca de 800 residências incluindo as desocupadas e as que estão ocupadas.
Em Foz do Iguaçu, o programa da Itaipu segue em andamento. O primeiro lote, com 52 casas, deve ser entregue nos próximos dias, e o total previsto é de 254 moradias. O município também foi beneficiado com 516 unidades do Minha Casa, Minha Vida, atualmente em construção. Segundo Rocha, o objetivo é complementar as ações públicas e ampliar o alcance das políticas de habitação no Paraná.