A Comissão Organizadora da 20ª Feira Internacional do Livro de Foz do Iguaçu (FILFI) se reuniu nesta quinta-feira (14) para alinhar propostas e avançar nos preparativos do evento, que acontece de 12 a 16 de novembro, no Complexo da Praça Getúlio Vargas — a Praça da Paz, um dos principais pontos culturais da cidade. O espaço abriga as Estações Culturais Haroldo Alvarenga e Anamaria Teigão, que integrarão a programação da Feira.
O entorno do evento também é simbólico: ali acontece a tradicional Feirinha da JK e está localizado o prédio histórico da Fundação Cultural, sede da Biblioteca Pública Elfrida Engel, referência em leitura, memória e difusão do livro, que igualmente receberá parte das atividades. A escolha desse cenário reforça o compromisso da FILFI com a valorização da cultura local, o incentivo à leitura e a democratização do conhecimento.
Atrações e homenageados
Sob o tema “Da Literatura ao Conhecimento”, a edição 2025 reunirá uma programação diversificada: lançamentos de livros, sessões de autógrafos, oficinas literárias, musicais e de artesanato, cozinha literária, shows culturais, debates, exposições, contação de histórias, distribuição de livros e ações descentralizadas em diferentes bairros da cidade.
Dois grandes nomes serão homenageados: Alberto Santos Dumont, que há 100 anos visitou as Cataratas do Iguaçu e contribuiu para sua transformação em patrimônio público; e Dalton Trevisan, o “Vampiro de Curitiba”, mestre do conto curto e autor de mais de 700 textos premiados, reconhecido por sua escrita concisa, de linguagem popular e atmosfera densa.
Comissão Organizadora
A Comissão Organizadora da FILFI é composta por representantes da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Assistência Social, Secretaria de Turismo, Itaipu Parquetec, Unioeste e Sesc. A união dessas instituições busca garantir uma edição inclusiva, diversa e fortalecida no calendário cultural e turístico da cidade.
Para a diretora de Cultura da FCFI, Angelita Hanauer, a Feira terá caráter abrangente e acessível, estimulando o vínculo da comunidade com a literatura, “O objetivo é que cada visitante encontre algo que dialogue com sua história e estimule sua relação com a leitura” disse.
Já o diretor-presidente da Fundação Cultural, Dalmont Benites, que participou da organização da primeira edição da FILFI, destacou a relevância da Feira. “Mais do que celebrar a literatura, a Feira Internacional do Livro conecta pessoas, fomenta a economia criativa e fortalece nossa identidade como cidade multicultural. É um evento que deixa legado para as próximas gerações” pontuou.