Segue preso na Polícia Federal de Foz casal brasileiro extraditado do Paraguai

A prisão fez parte de investigação policial que mira laboratórios clandestinos de anabolizantes e remédios para emagrecer no país vizinho.

O casal expulso ontem do Paraguai, identificados pelos agentes paraguaios como Maykon Douglas Miranda Campos, 33 anos, e sua esposa Júlia Buckoski, 27 anos, suspeitos de manter naquele país laboratórios clandestinos para fabricação de anabolizantes e remédios para emagrecer, segue preso na carceragem da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. A prisão cumpriu mandado da Justiça de São Paulo e a transferência ainda não tem data definida, dependendo de ordem judicial.

Os brasileiros foram entregues pela Polícia Nacional do Paraguai ontem à tarde para policiais federais na Ponte da Amizade. A operação se deu em uma residência de Ciudad Del Este, na de terça-feira-feira, dia 05. No local também foram encontrados produtos com os rótulos que eles fabricam.

Eles são investigados numa operação batizada de Dead Shark, em alusão à marca própria criada pelos brasileiros para seus produtos fabricados no laboratório no país vizinho, que é Red Shark. A produção era destinada ao público brasileiro. Além do casal extraditado para Foz do Iguaçu ontem ao menos mais 23 pessoas foram presas.

A megaoperação envolveu as polícias brasileira e paraguaia, através do Comando Tripartite, do Departamento de Convênios e Acordos de Cooperação Policial Internacional. Segundo a polícia paulista, as ramificações no Brasil se estendem por 21 estados. A base da quadrilha foi indicada como sendo a cidade de São José dos Campos, São Paulo. Os produtos eram comercializados pela internet, sem necessidade de receita médica.

A segunda fase da operação vai se concentrar na identificação das possíveis fábricas clandestina no Paraguai.

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