Com o orçamento apertado e necessidades urgentes, o prefeito mandou para a Câmara um projeto de devolução de parte do dinheiro a que a Câmara teria direito. São R$ 6,5 milhões que o legislativo usaria para construir uma nova sede e que Silva e Luna propõe usar R$ 3 milhões para comprar massa asfáltica, R$ 1.150 milhão para reforçar o custeio do Hospital Municipal e R$ 2.350 milhões para pagamento de retroativos salariais de servidores referentes aos anos de 2020 e 2021.
O projeto lembra que ‘o governo do Paraná já pagou ao Centro de Convenções, o valor de R$ 74.269.000,00, dos quais 92% serão repassados ao município, assim que finalizarem os trâmites burocráticos. Estes valores serão utilizados para a construção do Centro Cívico, logo podem ser utilizados para construção da nova sede da Câmara Municipal’. Ou seja, a Câmara já tem garantida a nova sede.
Justificativas – Segundo a proposta, a prefeitura precisa fazer com urgência uma operação tapa-buracos. “A cidade tem enfrentado um problema público com várias vias urbanas esburacadas, necessitando de solução eficaz e rápida para garantir o direito de ir e vir dos cidadãos, com segurança”, descreve o documento.
Sobre o aporte ao Hospital Municipal o projeto detalha que o orçamento de custeio do HM para 2025 é de R$ 160 milhões, enquanto seriam necessários R$ 190 milhões. Essa diferença de R$ 30 milhões deverá ser remanejada de outras rubricas a exemplo do que está sendo feito agora.
Já as dívidas com os servidores são decorrentes de promoções na carreira, adicionais de risco e abono de permanência que não foram quitadas entre os anos de 2020 e 2024. A Secretaria de Administração apurou a existência de uma pendência no pagamento de cerca de R$ 35 milhões em retroativos desta época.