Leandro da Silva Pinto, ex-assessor parlamentar, indicado pelo vereador Ranieri Marchioro (Republicanos), se manifestou sobre o caso de suposta falsidade ideológica, ao ter seu diploma de conclusão de ensino médio contestado pela Câmara Municipal. O setor de Auditoria da CMFI identificou inconsistências na documentação e, questionada sobre a veracidade do diploma, a Secretaria de Estado da Educação, confirmou que havia indícios de irregularidades.
A Câmara então abriu PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para elucidar a situação. O assessor, porém, já foi exonerado no dia 12 de maio. Segundo Ranieri, quando tomou conhecimento da possível prática ilegal, decidiu pela exoneração de Leandro. Leandro, por sua vez, alega que tomou a iniciativa pedindo exoneração. Mas, no Diário Oficial, a exoneração não foi a pedido, ou seja, Leandro não teria pedido para sair.
No sábado, após publicação da reportagem pela Rádio Cultura, Leandro entrou em contato e enviou link de material que publicou em suas redes sociais e que seria sua versão dos fatos. Lá ele alega que o PAD é irregular, vez que já deixou a CMFI, e que está sofrendo perseguição institucional. “A nota tem a como finalidade restabelecer a verdade, proteger a imagem pública de um cidadão que agiu com plena boa fé e iniciativa própria e alertar sobre indícios de uso indevido do processo administrativo como ferramenta de constrangimento político”, publicou.
O ex-assessor disse ainda que o documento que apresentou na Câmara foi recebido de terceiros em 2016, por aplicativo de mensagens e que a Câmara nunca questionou sua validade.
O jornalismo da Rádio Cultura perguntou o nome do colégio onde cursou o ensino médio, solicitou cópia de seu diploma e que documento ele recebeu de terceiros em 2016, como alega em nota, mas não houve respostas.
Esse espaço segue aberto para publicação de novas declarações que possam esclarecer os fatos e documentos comprovando a conclusão do ensino médio do ex-assessor.