Uma verificação interna da Câmara de Vereadores constatou indícios de irregularidades na documentação apresentada por um assessor, da equipe do vereador Ranieri Marchioro (Republicanos). A veracidade do diploma de conclusão do ensino médio do assessor não teria sido confirmada pela Secretária de Estado da Educação.
A administração da CMFI busca comprovar a possível fraude documental para, a exemplo dos casos anteriores, enviar o caso para a Polícia Civil e Ministério Público.
Pelas iniciais publicadas em Diário Oficial do Município do dia 3 de julho, trata-se de Leandro da Silva Pinto, que foi nomeado dia 15 de janeiro e laborou até 15 de maio, quando foi exonerado.
O vereador preferiu não aguardar o resultado do processo interno de investigação e, na dúvida, exonerou o assessor.
Procurados para falar sobre o assunto tanto o vereador quanto a chefia de gabinete do presidente da casa, vereador Debrito (PL), não se manifestaram. A Rádio Cultura não conseguiu entrar em contato com o ex-assessor ou seu advogado.
Este não é o primeiro caso de documentação fraudada entregue à Câmara de Vereadores. O mais rumoroso foi de Adilson Ramão, ex-assessor do Cabo Cassol (PL), que trabalhou na Câmara entre 2021 e 2025. O assessor responde processo e alega que foi vítima de um golpe aplicado pelo Colégio Silva Batista do Rio de Janeiro.
Um relatório da coordenadoria de inspeção escolar do Rio de Janeiro, feito a pedido da Câmara de Vereadores de Foz, concluiu que o certificado apresentado não é autêntico.
Outro investigado é Thiago de Carvalho Oliveira, que foi assessor da ex-vereadora Carol Dedonatti (PSD) de janeiro de 2023 a 1° de janeiro de 20 23 a 1° de janeiro de 2025. O relatório, diz que, se o histórico estiver correto, Thiago teria frequentado o ensino médio – 2004, 2005 e 2006 -, com idades entre seis anos e oito anos. A princípio, isso seria incompatível com as séries cursadas. Thiago assinou acordo de não persecução penal com o Ministério Público.