O prefeito Silva e Luna afirmou que a fase de viagens para busca de financiamentos para grandes obras estruturantes na cidade acabou. O foco agora são as questões cotidianas e que vêm gerando muitas reclamações da população, notadamente a recuperação da malha viária e melhorias no sistema de saúde pública. “Já podemos lançar as licitações do Centro Cívico, obras do Bubas e da Beira Rio, entre outras, de imediato, que as verbas já estão garantidas”, disse durante discurso na entrega do primeiro trecho da Avenida João Paulo II, ocorrida na tarde desta terça-feira, dia 3 de junho.
Na saúde, o general disse que de imediato está injetando R$ 7,5 milhões no Hospital Municipal Padre Germano Lauck. “Também estou nomeando um diretor de Logística e Infraestrutura”, adiantou. Silva e Luna também lembrou do recebimento dos 37 veículos e da contratação de mais 75 técnicos e auxiliares de enfermagem para reforçar as equipes de saúde da família. “Agora eu vou ficar 24 horas indo nas UPAs, nas unidades de saúde, nas escolas, locais que eu fui pouco, então eu não vi presencialmente o que tá acontecendo, então agora vou checar no local”, explicou o prefeito.
O prefeito anunciou que na próxima semana será entregue a duplicação da capacidade de cirurgias eletivas de baixa complexidade do Poliambulatório, localizado no Porto Meira, que passará de 600 para 1.200 mensais, com a entrada em funcionamento da parte reformada.
Também confirmou para os próximos dias o lançamento do edital de licitação de uma policlínica que será construída na Avenida Mário Filho, que será construída com projeto e verba, a fundo perdido, do Governo Federal.
Questionado sobre os leitos hospitalares, que sempre se mostram insuficientes, o general afirmou que a quantidade de novos leitos em Foz não deve ser modificada tão cedo, porém o secretário Beto Preto acertou a contratualização de 25 leitos (15 enfermarias e 10 UTIs infantil). “Nós temos cerca de 240 leitos aqui e vivem constantemente ocupados, mas uma boa parte é de pacientes que recebem alta e a família não vai buscar. Tem paciente que recebe alta na segunda-feira e a família só vem na sexta. A cirurgia eletiva que poderia ser feita é cancelada por falta de leito”, explanou.
Para este problema o prefeito afirmou que pensa em construir uma casa de apoio aos pacientes nas imediações do hospital. “Estou tratando deste problema com a Assistência Social, para que possamos criar este espaço onde os pacientes vão aguardar seus familiares, sem ocupar um leito hospitalar”, concluiu.
Com relação às ruas da cidade, a primeira providência será a aquisição de uma usina de asfalto quente para realizar a recuperação da malha viária de toda cidade e sua manutenção permanente. A licitação para contratação do serviço deve ocorrer no dia 16 de junho, segundo a secretária de Obras, Thais Escobar. Entre o início do processo e o início das obras utilizando o asfalto quente devem decorrer cerca de dois meses. Até lá as equipes de manutenção da Secretaria de Obras seguirão trabalhando com o asfalto frio para os casos mais emergenciais. “Saúde e asfalto terão soluções definitivas, nada meia-boca”, garantiu o prefeito.