O Núcleo de Desenvolvimento Regional, composto pelo curso de Ciências Econômicas e pelos programas de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio e Pós-graduação em Economia da Unioeste, do campus de Toledo, apresenta a pesquisa da cesta básica para o município de Toledo no mês de agosto de 2021.
Os resultados da pesquisa da cesta básica divulgados anteriormente mostraram que, entre junho e julho, ocorreu um aumento no custo da cesta básica individual de 5,48% e, entre julho e agosto, houve um aumento de 0,97%. O custo da cesta básica individual passou de R$516,70 em julho para R$ 521,69 em agosto. Os produtos que apresentaram maior aumento de preços no período abril-agosto foram a batata, o tomate, o café e a margarina.
A pesquisa mostrou que um trabalhador que ganha um salário mínimo não teria condições de comprar a cesta básica familiar, uma vez que o valor de R$1.565,07 ultrapassa o valor do salário-mínimo vigente em 53,82%, não conseguindo arcar com as demais despesas domiciliares mensais.
O valor do salário-mínimo necessário para adquirir a cesta básica e suprir as despesas domiciliares mensais referentes à habitação, ao vestuário, ao transporte, entre outras, em agosto deveria ser de R$4.382,72. Ao comparar o salário-mínimo necessário de Toledo e a média nacional para o mês de agosto, é possível observar que o valor nacional seria 27,41% maior que o de Toledo, levando em consideração que o salário-mínimo neessário de Toledo corresponde a 3,98 vezes o piso nacional vigente de R$1.110,00.
No mês de agosto, o custo da cesta básica de Toledo foi maior que o de Recife, Pato Branco e Francisco Beltrão e mais barata que as demais, incluindo Cascavel e outras capitais selecionadas. Comparando Toledo
(R$521,69) com Cascavel (R$539,57), o custo da cesta de Cascavel é de 3,43% mais cara que a de Toledo e em relação a Porto Alegre, que tem o custo mais alto, a diferença é 27,41% menor.
Você consegue acessar a pesquisa completa de forma online, através do site.