Paraguaios vindos de diferentes regiões brasileiras, principalmente São Paulo, chegam à fronteira com a esperança de retornar ao próprio país, mas não recebem permissão da Migração do próprio país. Os que insistem em tentar voltar ao Paraguai, estão acampados em cima da Ponte internacional da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Cidade do Leste.
No local eles contam a boa vontade de voluntários e policiais para receber comida e materiais de higiene. Nesta segunda-feira uma lona foi colocada sobre as grades da ponte para proteger o grupo do frio e da chuva.
Os poucos que conseguem voltar ao Paraguai são levados a albergues na região metropolitana de Assunção onde devem cumprir um período obrigatório de quarentena, de 15 dias.
Os paraguaios relatam que trabalhavam no Brasil, mas com o fechamento do comércio acabaram sem condições de se manter e decidiram voltar às suas famílias.
Mais cedo uma mulher, possivelmente de nacionalidade brasileira, se juntou ao grupo. De acordo com informações repassadas pela Armada Paraguaia, ela incitou o grupo a realizar uma manifestação no local.
Mesmo com o pedido das autoridades vizinhas para que não tentassem passar a fronteira, cinco paraguaios resistiram e precisaram ser contidos à força. Eles foram detidos e devolvidos à passarela entre os dois países. A mulher acusada de iniciar o protesto fugiu do local.
