A população que utiliza a Avenida Olímpio Rafagnin, marginal da BR 277, sentido bairro/centro, tem reclamado bastante nos últimos meses do estado da Avenida, que, em alguns trechos, está praticamente sem condições para o tráfego. As manifestações, principalmente nas redes sociais, cobram respostas da prefeitura. No entanto, segundo o secretário de Obras, Cesar Furlan, a prefeitura está impedida pela justiça de realizar qualquer tipo de melhoria no local.
Moradores estão reclamando da Olímpio Rafagnin
Posted by Rádio Cultura Foz on Monday, July 1, 2019
De acordo com o secretário, a obra foi paralisada em janeiro, após a empresa responsável solicitar reequilíbrio financeiro. A obra, que iniciou na gestão passada, faz parte das várias outras obras que são investigadas pela Operação Pecúlio. Por esse motivo, a prefeitura não concedeu o reajuste financeiro cobrado pela empresa, que entrou na justiça. “Estamos discutindo isso nos últimos 4, 5 meses, mas infelizmente não houve consenso, e a empresa judicializou” explicou Furlan.
“Gostaríamos de poder colocar um equipamento lá, dar uma corrigida naqueles buracos, mas infelizmente não podemos fazer isso, porque a partir do momento que a prefeitura coloca um equipamento lá, em uma obra contatada, tem várias interpretações, inclusive judicial, então a gente não pode fazer isso” disse o secretário. “Fica realmente um desconforto tremendo, um desgaste enorme para a administração” lamentou.
O secretário afirmou que a prefeitura está buscando acordo e ele acredita que ela deve ser concluída dentro do prazo previsto de quatro meses. Ele destaca que nesta segunda-feira, 1º, haverá mais uma reunião com representantes da empresa para tentar um acordo, “vamos buscar um entendimento para que as obras retornem nos próximos dias” concluiu.
A rádio Cultura esteve no local e ouviu caminhoneiros que usam a Avenida todos os dias. O caminhoneiro Devanil, que dirige uma carreta Iveco disse que passar pela via sem estragar o caminhão, é muito difícil, “é um milagre passar ali sem quebrar uma mola, sem estourar um pneu” disse, “tá horrível, horrível” ressaltou.