Estudo projeta quase 1,8 milhão de desembarques em Foz do Iguaçu em 2026

Levantamento aponta alta de 13,4% no fluxo de passageiros e reforça avanço do transporte aéreo no destino.

Aeroporto de Foz. Foto: Divulgação.

Foz do Iguaçu deve registrar um crescimento significativo no fluxo de passageiros em 2026. Uma estimativa do Observatório Nacional de Turismo Sustentável indica aumento de 13,4% nos desembarques em relação ao ano anterior, com previsão de cerca de 1.798.000 chegadas ao município pelos modais aéreo e rodoviário. O estudo é uma iniciativa do Itaipu Parquetec e da Itaipu Binacional, em parceria com o Ministério do Turismo.

A projeção foi elaborada a partir das séries históricas de desembarques divulgadas pela Secretaria Municipal de Turismo, considerando dados do aeroporto e da rodoviária entre janeiro de 2022 e outubro de 2025. Embora haja informações desde 2019, o recorte mais recente foi adotado para reduzir distorções estatísticas provocadas pela pandemia de covid-19. A metodologia aplicada analisou o comportamento do fluxo ao longo do tempo, levando em conta períodos de maior e menor movimento, com nível de confiança de 95%.

Os resultados apontam que o transporte aéreo seguirá predominando e deve ampliar sua participação no total de desembarques, passando de 70% para 73%. A estimativa é de que aproximadamente 1,32 milhão de passageiros cheguem pelo Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu em 2026. O cenário é considerado favorável, especialmente diante da ampliação e homologação da pista, que permite a operação de aeronaves de maior porte e amplia o potencial de crescimento da movimentação aérea no município.

Já o modal rodoviário também apresenta expectativa de alta, com cerca de 480 mil passageiros desembarcando em Foz do Iguaçu no próximo ano. Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, os números refletem os investimentos realizados na infraestrutura regional, incluindo aeroporto, acessos rodoviários e ações voltadas ao turismo sustentável. O diretor de Turismo do Itaipu Parquetec, Yuri Benites, ressalta que o monitoramento contínuo da demanda turística e o uso de dados qualificados permitem antecipar cenários, orientar políticas públicas e fortalecer o desenvolvimento sustentável do turismo no município.

Sair da versão mobile