Câmera registra momentos de terror durante assalto a escritório de despachante em Foz

Armado, criminoso aponta revólver para funcionários e clientes; vítima relata que bandido chegou a apertar o gatilho.

Foto: Câmera de Segurança

Um escritório de despachante localizado na Avenida República Argentina, em Foz do Iguaçu, foi alvo de um assalto violento no fim da manhã desta quarta-feira. Toda a ação foi registrada por uma câmera de segurança instalada no local.

As imagens mostram que era por volta das 11h30 quando dois criminosos entraram no estabelecimento e anunciaram o assalto. No escritório estavam dois funcionários e dois clientes, que foram rendidos imediatamente.

Um dos assaltantes — armado — aponta o revólver para as vítimas o tempo todo. Em determinado momento, coloca a arma na cabeça de um dos atendentes, que tenta mostrar que não possui nada de valor, chegando a virar uma gaveta de papéis no chão.

“Eu não tenho nada, é sério”, diz a vítima, em áudio captado pela câmera.
“Fica quieto e não tenta nada”, responde o criminoso.

A ação dura quase três minutos. Antes de fugir, o assaltante armado ameaça uma das vítimas:

“Eu sei onde você mora, eu não tô brincando”, afirma o bandido.

A dupla fugiu levando celulares e joias pessoais. Uma das vítimas conversou com a reportagem e contou que, durante o assalto, viu o criminoso apertar o gatilho da arma, mas o disparo não ocorreu.

“Ele pressionou o gatilho bem na minha frente. Na hora eu pensei que ia morrer”, relatou a atendente, que pediu para não ser identificado.

A proprietária do escritório, Cleusa Fontana Pias, informou que os bandidos levaram cinco celulares — dois deles já recuperados — além de um relógio, uma corrente de funcionária e uma quantia em dinheiro pertencente a um colaborador. Ela não estava no local no momento do crime, mas destacou a preocupação com a audácia dos criminosos.

“É revoltante ver o que aconteceu. Eles não tiveram piedade de ninguém. Meu maior medo é que minha equipe fique traumatizada e sem segurança para trabalhar.”” afirmou Cleusa.

Um boletim de ocorrência foi registrado. A Polícia Civil investiga o caso. Enquanto isso, as vítimas relatam medo e apreensão ao retornarem ao trabalho após os momentos de terror.

“Eu ainda estou tremendo. Só de entrar de imaginar o que aconteceu escritório, meu coração dispara”, disse uma funcionária.

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