O Sindicato dos Bancários de Foz do Iguaçu e Região protocolou dois ofícios junto ao Departamento de Relações Sindicais do Banco Itaú-Unibanco para tratar de problemas graves que vêm impactando a segurança e as condições de trabalho dos empregados na base, especialmente por se tratar de região de fronteira, onde os riscos operacionais são historicamente superiores à média nacional.
1) Solicitação de retomada/manutenção das portas giratórias de segurança
O banco determinou a retirada das portas giratórias e dos vigilantes das agências de negócios em todo o país. Contudo, o Sindicato ressaltou que, nesta base territorial, a realidade é atípica devido às características da região fronteiriça, que apresenta maior incidência de violência e riscos associados à circulação de numerário.
Diante disso, foi solicitado ao banco que reavalie a decisão e mantenha as portas giratórias e dos vigilantes nas unidades desta região, para maior segurança dos funcionários e clientes.
2) Situação crítica da Agência 3839 após fechamento de outras unidades
O segundo ofício tratou da sobrecarga enfrentada pelos empregados da Agência 3839, que passou a absorver toda a demanda de caixa presencial após o fechamento das operações de caixa nas agências República Argentina (7476) e da Vila A (8294), sem reforço de pessoal ou ampliação do espaço de atendimento.
Entre os problemas relatados estão:
- aumento significativo do fluxo de clientes;
- maior volume de numerário e aumento da quebra de caixa;
- filas constantes e pressão sobre a produtividade;
- acúmulo de funções entre atendimento e operações;
- ausência de adequação de remuneração e jornada;
- alto nível de estresse e conflitos com clientes;
- recorrência de horas extras, especialmente entre os dias 25 e 10.
- O Sindicato solicitou:
- contratação ou relocação de funcionários;
- revisão das metas e parâmetros de produtividade;
- adequação das funções e remunerações afetadas;
- ações de saúde e segurança no trabalho;
- reorganização da demanda para evitar sobrecarga;
- retorno das portas giratórias como medida adicional de proteção.
