Retinopatia diabética: o perigo invisível que pode levar à cegueira

O Brasil é o sexto país com maior incidência de diabetes no mundo; oftalmologista reforça a importância dos exames de rotina.

Médicos alertam sobre os cuidados para prevenir a "Retinopatia diabética". Foto: Ilustração.

Cansaço, perda de peso inexplicada, visão embaçada, dificuldade de cicatrização, mau hálito, formigamento e infecções recorrentes são alguns dos sintomas do diabetes, uma doença silenciosa que afeta milhões de pessoas no mundo. Enquanto o tipo 1 tende a se manifestar de forma mais rápida e intensa, o tipo 2 geralmente se desenvolve de maneira lenta e gradual, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.

O diabetes é caracterizado pela produção insuficiente ou pela má absorção de insulina, hormônio responsável por regular a glicose no sangue e garantir energia ao corpo. Quando não controlada, a doença pode causar sérias complicações, entre elas a retinopatia diabética, considerada uma das principais causas de cegueira no mundo.

“Nos estágios mais avançados, podem ser necessárias terapias com laser, medicamentos ou até cirurgia. A principal forma de tratamento da retinopatia diabética é o controle rigoroso do diabetes, associado a intervenções que vão desde o uso de medicamentos e fotocoagulação a laser até procedimentos cirúrgicos nos casos mais graves”, destaca o Dr. Rafael Trevisol, do Hospital de Olhos de Cascavel.

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil ocupa atualmente a sexta posição no ranking global de incidência da doença, com um aumento de 5,7% em relação aos números de 2021. “A retinopatia diabética, no início, não apresenta sintomas, o que reforça a importância do exame oftalmológico de rotina. Muitas vezes, é no exame de fundo de olho (mapeamento de retina) que a doença é detectada”, frisa o oftalmologista, Rafael.

A detecção precoce permite que o tratamento seja realizado de forma eficaz, evitando sequelas para a visão do paciente. “Pessoas com diabetes devem manter acompanhamento oftalmológico regular, geralmente anual, mas, em casos mais graves, o intervalo pode ser reduzido para consultas semestrais ou mais frequentes”, finaliza o especialista.

Sobre o Hospital de Olhos de Cascavel
O Hospital de Olhos de Cascavel é o único hospital oftalmológico do Paraná com a certificação ONA Nível 3, o que atesta a qualidade e segurança oferecida aos pacientes há mais de três décadas. Com duas unidades localizadas em Cascavel e uma unidade prestes a ser inaugurada na cidade de Toledo, o Hospital de Olhos é referência em cuidado com a visão. Além do corpo clínico altamente qualificado, oferece aos pacientes estrutura moderna com salas cirúrgicas, centro de diagnóstico por imagem, ambulatórios clínicos e cirúrgicos, todas elas equipadas com tecnologia de última geração para exames e procedimentos.

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