A 20ª edição da Feira Internacional do Livro de Foz do Iguaçu (Filfi) que tem inicio nesta quarta-feira, (12) e segue ate a próximo domingo (16) contará com uma programação diversa, gratuita e voltada a todas as idades. O evento, que já é um marco no calendário cultural do município, será realizado no Complexo da Praça Getúlio Vargas — mais conhecido como Praça da Paz —, um dos principais espaços públicos e culturais de Foz do Iguaçu.
O local abriga as Estações Culturais Haroldo Alvarenga e Anamaria Teigão, que integrarão o circuito de atividades da Feira. Nas proximidades, ocorre a tradicional Feirinha da JK e está situado o prédio histórico da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, sede da Biblioteca Pública Elfrida Engel, importante centro de leitura e memória da cidade. Essa escolha reforça o compromisso da Filfi com a valorização da cultura local, o incentivo à leitura e a democratização do acesso ao conhecimento.
Com o tema “Da Literatura ao Conhecimento”, a edição de 2025 trará lançamentos de livros e sessões de autógrafos, oficinas literárias, musicais e de artesanato, cozinha literária, shows culturais, debates, exposições, contação de histórias, entrega de livros e ações descentralizadas em diferentes bairros da cidade.
Neste ano, a Feira presta homenagem a duas figuras marcantes:
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Alberto Santos Dumont, que há 100 anos visitou as Cataratas do Iguaçu e contribuiu para que a área fosse transformada em patrimônio público;
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E Dalton Trevisan, o “Vampiro de Curitiba”, mestre do conto curto, autor de mais de 700 textos premiados, reconhecido pela concisão e pela linguagem popular.
Convite à comunidade
Em entrevista à Rádio Cultura, o diretor-presidente da Fundação Cultural, Dalmon Benites, reforçou o convite à população para prestigiar o evento:
“A Feira está ao nível das maiores festas literárias do país e, por que não dizer, da América Latina. Preparamos tudo com muito cuidado, pensando em crianças, jovens, adultos e idosos — todas as faixas etárias estão contempladas”, afirmou.
Benites, ressaltou o papel do evento na formação de novos leitores e na valorização da economia criativa:
“Mais do que celebrar a literatura, a Feira Internacional do Livro conecta pessoas, fomenta a economia criativa e fortalece nossa identidade como cidade multicultural. É um evento que deixa legado para as próximas gerações”, declarou.
Cultura nos bairros
Uma das inovações desta edição é a descentralização das atividades, com programação também em regiões como Bubas, Vila C e Jardim América.
“A descentralização vai ficar marcada na história da Filfi. É a primeira vez que a Feira vai até onde a população está — e isso é o que nos interessa. A Gestão Silva e Luna preza pela qualidade dos serviços entregues à nossa população”, completou o diretor.




















































