O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, defendeu o investimento de R$ 1,3 bilhão da usina na COP30, que será realizada em Belém (PA), destacando que a hidrelétrica combina eficiência econômica e compromisso ambiental. Segundo ele, Itaipu pratica uma das tarifas de energia mais baixas do país, o que reforça sua capacidade de investir em ações sustentáveis e de impacto global.
Durante entrevista ao programa Contraponto – A voz do povo, da Rádio Cultura, Verri ressaltou que Itaipu mantém a segunda tarifa de energia mais barata do Brasil, resultado direto da quitação da dívida histórica da usina. “Hoje, o preço médio da energia elétrica no país é de R$ 307 o megawatt-hora, enquanto a de Itaipu custa R$ 222. Nós jogamos o preço médio para baixo, somos praticamente empatados com o primeiro lugar”, afirmou o diretor-geral. Ele lembrou que o fim do endividamento permitiu à empresa redirecionar recursos para o desenvolvimento regional e para políticas de sustentabilidade.
Verri destacou que, sob orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Itaipu tem ampliado seus investimentos sociais e ambientais, com foco na devolução à sociedade do valor pago pela população brasileira durante décadas para financiar a construção da hidrelétrica. Somente em Foz do Iguaçu e na região Oeste do Paraná, os aportes superam R$ 2 bilhões, com obras de infraestrutura, recuperação ambiental e programas de desenvolvimento econômico.
Ao justificar o aporte bilionário na COP30, Verri argumentou que o compromisso da Itaipu vai além das fronteiras do Paraná e do Brasil. “Não adianta cuidarmos só do nosso quintal se o resto do planeta está sendo destruído. O que acontece nas calotas polares ou nas enchentes do Rio Grande do Sul também afeta quem vive em Foz do Iguaçu. A defesa do meio ambiente é uma obrigação de todos”, afirmou.
O diretor também lembrou que a usina é referência mundial em sustentabilidade e gestão ambiental, com mais de 10 mil nascentes protegidas apenas no Paraná, por meio do programa Itaipu Mais que Energia, em parceria com prefeituras e comunidades locais. “Mostramos que é possível produzir energia limpa, com preço justo e responsabilidade social. Itaipu é um patrimônio brasileiro e um exemplo global de como unir eficiência econômica e compromisso ambiental”, concluiu.


















































