Brasileira é sequestrada em Puerto Iguazú e passa cerca de três horas com criminosos

Mulher de 57 anos ficou três horas em cativeiro; criminosos pediram 200 mil dólares, mas libertaram a vítima sem receber o resgate

Foto enviada pelos sequestradores - Crédito: Gendarmería Nacional Argentina

Uma brasileira de 59 anos foi vítima de um sequestro relâmpago na cidade de Puerto Iguazú, na Argentina. A mulher, foi libertada, após cerca de três horas em cativeiro.

De acordo com a polícia argentina, três homens, supostamente de nacionalidade brasileira, abordaram a vítima. Os criminosos enviaram à família uma fotografia em que a mulher aparece com um revólver calibre .32 apontado para a cabeça, junto a uma mensagem de ameaça:

“Sua mãe está sequestrada. Você tem até a meia-noite para me pagar 200 mil dólares. Se avisarem à polícia, eu a mato.”

Os sequestradores exigiam 200 mil rdólares pelo resgate e ameaçaram matar a mulher caso a família procurasse as autoridades.

Apesar das ameaças, um amplo operativo policial  foi desencadeado, envolvendo a Gendarmería Nacional Argentina, Prefectura Naval, Polícia Federal Argentina e Polícia de Missiones, com barreiras em acessos, estradas e áreas próximas ao rio Iguaçu, por suspeita de que os criminosos tentassem fugir para o Brasil.

A mulher foi libertada nas proximidades da Avenida Libertad, em Porto Iguaçu. Um motociclista que passava pelo local a encontrou e a levou até a residência do genro um empresário iguazuense que reside na cidade argentina, onde recebeu atendimento médico e apoio das forças de segurança.

Segundo relatos, a vítima estava em estado de choque, mas não apresentava ferimentos visíveis.

As investigações estão a cargo do juiz federal de Porto Iguaçu, Marcelo Cardozo, com apoio da Gendarmería Nacional, que busca identificar os autores do crime, o veículo utilizado e possíveis ligações transfronteiriças com o Brasil.

Fontes da investigação acreditam que, diante do grande cerco policial, os sequestradores se sentiram acuados e decidiram liberar a mulher sem receber o pagamento do resgate.

A Polícia Federal brasileira foi comunicada sobre o caso, mas informou que não houve necessidade de intervenção direta, já que a vítima foi rapidamente libertada em território argentino.

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