O prefeito Silva e Luna fez as contas e resolveu dar um passo atrás na sua política de vingança contra os vereadores que não compõem mais sua base de apoio no legislativo.
Há alguns dias o chefe do executivo fez publicar a exoneração de nada menos que onze comissionados – servidores que são nomeados sem concurso público. As demissões passariam a valer a partir desta segunda-feira, dia 3, porém, o mandatário municipal resolveu dar uma segunda chance para os insurgentes e tornou sem efeito a portaria de exoneração em massa.
Completando o primeiro ano de seu governo com aprovação em queda livre, o prefeito também perdeu sua farta base de apoio na Câmara. Quando assumiu o cargo contava com nada menos que 13 vereadores do seu lado, aprovando sem maiores questionamentos seus projetos. Prova disso foi a primeira sessão do ano, extraordinária, em que aumentava o número de cargos de confiança e os salários dos CCs.
Para além da dificuldade em interagir com os vereadores e seus pleitos o prefeito também vem deixando muito a desejar em áreas vitais da administração como saúde, educação e obras. O Foztrans também é fonte diária de reclamações. Tanto é assim que na primeira sessão ordinária de novembro, marcada para dia 4, os vereadores votam três requerimentos pedindo aberturas de CPIs, versando sobre o Foztrans, asfalto e retirada arbitrária de um livro didático de inglês das escolas municipais. A abertura das três comissões deve ser aprovada sem grandes dificuldades, porém, uma delas deve ficar na fila, pois só podem tramitar duas paralelamente.
Entre erros e acertos de início de governo, o prefeito mexeu no tabuleiro e fez uma importante modificação que deve acalmar os ânimos do Legislativo. A transferência do general Eduardo Garrido da Secretaria de Finanças e Orçamento para a Secretaria-Executiva do Gabinete também será colocada à prova nesta primeira sessão de novembro com a votação do projeto Recupera Foz. Mas, assim como a instalação das CPIs, este é um assunto que também deve ser aprovado sem maiores tribulações, após o diálogo estendido entre o general Garrido e os dois grupos que dividem espaço e poder no Legislativo municipal.
			

















































