A revitalização da Praça Naipi, localizada em frente ao JL Shopping, que está sendo feita pela prefeitura, vem gerando críticas de membros do movimento dos Direitos Humanos. Isso porque, além de encobrir o mural que conta a lenda de Naipi e Tarobá, também foi retirado do local um monumento alusivo à luta pela democracia na América Latina.
A praça foi inaugurada em 2010, numa solenidade que contou com as presenças dos então governador do Paraná, Orlando Pessuti, diretor-geral da Itaipu, Jorge Samek, do prefeito Paulo Mac Donald e dos ministros dos Direitos Humanos do Brasil, Paraguai e Argentina.
A praça sofreu um processo de deterioração ao longo dos anos, sem a devida manutenção. O mural – feito em cimento – estava desgastado e as plantas e árvores sem poda, acabaram perdendo formato e vivacidade. O espaço também passou a abrigar moradores de rua, espantado turistas e moradores.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Idelson Chaves, a revitalização da praça vai ser completa, incluindo terraplanagem para melhor acesso, renovação do painel, que vai manter a mesma temática da lenda, mas será pintada pelo artista Igor Izzi, o mesmo que assina os desenhos dos murais da Ponte da Amizade e Itaipu Binacional. Sobre o monumento, Chaves disse que deverá ser devolvido, após o processo de revitalização.
O secretário disse ainda que a praça deverá ser a primeira a integrar o projeto Adote uma Praça, lançado recentemente pela prefeitura. “Já temos diversos interessados em adotar aquela praça por empresas vizinhas”, afirmou.
