A Polícia Civil do Paraná (PCPR) esclareceu que, até o momento, nenhuma das mortes por intoxicação com metanol registradas no estado, incluindo o caso em Foz do Iguaçu, está ligada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
Segundo as investigações, as vítimas consumiram produtos que não são próprios para consumo humano, como tíner, acetona e até etanol puro comprado em postos de combustíveis.
Perfil das Vítimas e Produtos Ingeridos
A apuração foi conduzida pela delegada Aline Manzatto, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde. Ela identificou um perfil comum entre as vítimas fatais: a maioria seria dependente de álcool, vivia em situação de vulnerabilidade e ingeria diversos tipos de produtos não próprios para consumo.

A delegada citou exemplos específicos:
- Em um dos casos, a família de um homem falecido relatou que ele costumava beber álcool comprado em postos de combustíveis.
- Outra vítima teria ingerido acetona.
- Uma mulher consumiu tíner, um solvente industrial que pode conter metanol.
“São substâncias que não são indicadas para consumo humano. Essas substâncias vão ocasionar problemas sérios de saúde, vão intoxicar essas pessoas, e vão acabar até matando,” alertou Manzatto.
Alerta e Confirmação da ANP
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o etanol combustível, por não ser destinado ao consumo humano, pode conter uma pequena quantidade de metanol.
Investigação Descarta Adulteração em Bebidas
A delegada Manzatto foi categórica ao reforçar que as investigações não encontraram indícios de adulteração em produtos alcoólicos comercializados no Paraná.“É uma investigação muito séria, em que eu posso com certeza afirmar para toda a população paranaense, que aqui no Paraná, não foi localizado nenhum tipo de bebida alcoólica contaminada com metanol,” finalizou.

















































