Volume de maconha apreendida cresce 45% neste ano em comparação a 2024

Operações conjuntas e novas tecnologias de investigação são os responsáveis pelo expressivo aumento nas apreensões.

Praticamente todos os dias equipes das forças policiais que atuam na fronteira noticiam a apreensão de drogas, em especial a maconha. A droga, quase sempre proveniente do Paraguai, atravessa a ponte, mas mais comumente o Rio Paraná para depois ser distribuída para diferentes regiões do país.

Em 2025 o volume apreendido é bem maior que no mesmo período de 2024. A Polícia Federal que armazena a droga apreendida pelas suas equipes e também pela Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e Polícia Militar registrou um aumento de cerca de 45% nos primeiros nove meses do ano comparado ao ano passado inteiro. Foram apreendidos 97.313 quilos de drogas, sendo 96.353 só de maconha. Ao longo de todo ano de 2024 o volume chegou a 69.532 quilos, de maconha eram 67.809 quilos. A droga é destruída após a liberação do Judiciário.

Embora em quantidades bem menores, a Polícia Civil também armazena drogas apreendidas nas suas diligências. Só neste ano já são 5.819 quilos de entorpecentes.

A integração entre as forças, operações em conjunto, utilização de novas tecnologias como inteligência artificial são os principais responsáveis pelo aumento expressivo das apreensões segundo a Polícia Federal.

Além das drogas que deixam de chegar ao seu destino, pela ação policial a Receita Federal também retém imensa quantidade de cigarros eletrônicos, de comercialização proibida no Brasil. De janeiro a setembro de 2025 foram apreendidos cerca de 4,1 milhões mil pods, somando as apreensões da 9ª Região Fiscal que inclui Paraná e Santa Catarina.

Neste caso também o aprimoramento da análise de risco; seleção criteriosa de alvos por meio de análise de risco tem possibilitado a identificação de indivíduos e organizações reincidentes, com maior potencial ofensivo ao erário e à ordem pública. Além disso o emprego de novas tecnologias, com a adoção de ferramentas tecnológicas, como sistemas inteligentes de vigilância e inspeção, tem aumentado a eficiência na detecção de ilícitos, mesmo em tentativas sofisticadas de ocultação, informou a Receita Federal.

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