O empresário Jorbel Griebeler, proprietário do grupo Cellshop, veio a público neste sábado (20), para rebater as acusações que têm repercutido nos últimos dias. O nome dele aparece em investigações conduzidas pela Justiça de Santa Catarina no âmbito da Operação Mercado de Pandora, deflagrada pelo GAECO e pela 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó.
Na manifestação, divulgada por meio das redes sociais da empresa, Griebeler afirmou que todas as acusações contra ele são “infundadas” e destacou que conta com uma equipe jurídica “de alto nível” para esclarecer os fatos e restabelecer a verdade. Ele também reforçou seu compromisso com a transparência e agradeceu o apoio recebido de parceiros, clientes e colaboradores.
O empresário reconheceu o momento difícil, mas disse acreditar que a situação será superada. Segundo ele, quando a verdade prevalecer, todos os envolvidos sairão “ainda mais fortes e resilientes”. “Nada abalará meu compromisso com a transparência e com todos que confiam em mim” garante o empresário.
Nota de esclarecimento na íntegra
“Nos últimos dias, meu nome foi citado em investigações que ganharam grande repercussão. Quero ser claro: todas as acusações são infundadas e serão integralmente rebatidas pela Justiça.
Tenho ao meu lado uma equipe jurídica de alto nível, que já está atuando de forma incisiva para esclarecer os fatos e restabelecer a verdade.
Nada abalará meu compromisso com a transparência e com todos que confiam em mim. Esse momento, embora difícil, será superado. E, quando a verdade prevalecer, sairemos ainda mais fortes e resilientes.
Agradeço profundamente o apoio que tenho recebido.
Seguimos firmes, juntos.
Jorbel Griebeler”
Investigações
Conforme a Rádio Cultura Foz divulgou, Jorbel é investigado na Operação Mercado de Pandora, que apura um esquema de fraude fiscal e sonegação de tributos. A Vara Estadual de Organizações Criminosas da Comarca da Capital de Santa Catarina decretou prisão preventiva contra o empresário em 11 de setembro, mas ele não foi localizado para cumprimento do mandado.
A operação revelou a atuação de empresas “laranjas” ou “noteiras”, utilizadas para emissão de notas fiscais eletrônicas fictícias. Quando as companhias atingiam grandes volumes de operações, eram desativadas e substituídas por outras, dificultando a cobrança de tributos.
O Ministério Público estima que apenas em Santa Catarina o esquema tenha resultado em cerca de R$ 45 milhões em sonegação. No total, a Justiça determinou o bloqueio de bens e valores que somam R$ 227,6 milhões, além de expedir 15 mandados de prisão preventiva e 44 de busca e apreensão em diferentes estados, incluindo Paraná, São Paulo e Alagoas.