Banco de Alimentos atende 15 mil pessoas e planeja ampliar atendimento na cidade

Com apoio do governo federal e estadual, além de doações, banco distribuiu 300 toneladas e deve criar programa para compra direta da agricultura familiar.

Foto: Welyton Manoel/PMFI. (Meramente ilustrativa)

O Banco de Alimentos da prefeitura de Foz do Iguaçu atende cerca de 15 mil pessoas, com média de 550 beneficiários por semana. Os atendimentos seguem critérios de triagem, priorizando famílias cadastradas pela Secretaria de Assistência Social, pessoas em tratamento de saúde encaminhadas pela Secretaria de Saúde e, em uma particularidade local, clubes de mães da cidade. A prefeitura diz que a meta é garantir que os alimentos cheguem a quem realmente precisa, de acordo com critérios legais e sociais.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Agricultura, Edinardo Aguiar, o banco recebe alimentos de diferentes fontes. “Esses alimentos são provenientes de programas de aquisição do Governo Estadual e do Governo Federal e também de doações. O Governo Federal e Estadual eventualmente lança editais onde entidades representativas, como a Coaffoz, que é a Cooperativa da Agricultura Familiar, se habilita, recebe o recurso, adquire do produtor familiar em Foz e entrega no Banco de Alimentos”, explicou.

Além da compra institucional, há repasses do Ceasa local, que compartilha excedentes com o município, além de doações de empresas da Vila Portes e supermercados. Essa rede de apoio tem permitido ampliar o alcance da iniciativa. “Nós já estamos num patamar de mais de 300 toneladas distribuídas pelo Banco de Alimentos, provenientes tanto de aquisição quanto de doação, além de pão francês e mais alguns itens que também são distribuídos aqui”, disse o secretário.

Apesar do volume expressivo, a procura tem aumentado. Para atender à demanda crescente, a prefeitura já trabalha na criação de um programa próprio de compra direta da agricultura familiar. “Estamos desenvolvendo estratégias para obter um volume ainda maior a ser distribuído na cidade, como, por exemplo, a criação do nosso programa de compra direta de alimentos, onde o município comprará diretamente do produtor itens da agricultura familiar”, acrescentou Aguiar.

O impacto social também foi destacado. Segundo os cálculos do secretário, as 300 toneladas já entregues atenderam aproximadamente 15 mil pessoas, resultando em uma média de 18 quilos de alimentos por beneficiário ao longo do ano. “São grande parte pessoas que verdadeiramente necessitam, que realmente precisam do apoio do município e estão conseguindo encontrar esse apoio, essa distribuição de alimentos ali no banco. Isso tem sido para nós uma coisa até difícil de explicar, pelo tipo de benefício que proporciona a tantas pessoas”, afirmou.

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