A Itaipu Binacional realizou na manhã desta segunda-feira (25) o terceiro leilão do ano de imóveis localizados na Vila A, com arrecadação recorde para 2025. O valor total passou dos R$ 7,5 milhões, referentes à venda de 21 imóveis, dentre os 25 que foram colocados à disposição. Mais de 50 pessoas acompanharam o leilão de forma presencial, que contou também com participação online.
Segundo o diretor administrativo da Itaipu, Iggor Gomes Rocha, o resultado representa economia com imóveis ociosos e geração de receita tributária para o município. Todo o valor arrecadado será revertido ao Projeto Moradias, que promove habitações populares, resultado da parceiria com a Itaipu, Itaipu Parquetec e FozHabita.
Os imóveis da Vila A são objeto de desejo para investidores e para quem busca na região um lugar para viver. Um exemplo disso é o casal Flávio Renato Borges Monteiro e Daniela Pereira Monteiro. Eles já moram de aluguel em uma casa no bairro e viram no leilão uma oportunidade de adquirir um imóvel. Depois de alguns lances, arremataram uma casa que fica a menos de uma quadra de onde moram hoje. “É uma região que nós gostamos, é agradável, é próxima dos nossos familiares e do núcleo que a gente quer viver, então é por isso que nós escolhemos essa moradia ali. Tem que ficar perto da escola, perto do comércio, sair a pé vai facilitar a vida. Ficamos felizes, gostamos da aquisição”, disse Flávio.
O imóvel com menor valor colocado à venda tinha um lance inicial de R$ 196.800,00, adquirido por R$ 220.000,00. Já o lote com o maior valor arrematado foi adquirido pelo lance inicial, de pouco mais de R$ 533 mil. Já o imóvel que mais se valorizou durante o leilão tinha um lance inicial de R$ 389.775,00, foi arrematado, após diversos lances, por R$ 500 mil, um acréscimo de quase R$ 111 mil.
Projeto Moradias
O valor arrecadado vai se somar aos demais já realizados para investimentos em casas populares dentro do Projeto Moradias, uma parceria entre Itaipu, Itaipu Parquetec e FozHabita, que visa retirar famílias de baixa renda das áreas de risco em Foz do Iguaçu. As primeiras 52 residências do projeto deverão ser entregues em breve para famílias da Vila Brás, próxima ao Rio Poty, região classificada como Área de Proteção Permanente (APP).