A Justiça do Trabalho realiza anualmente a Semana Nacional da Execução Trabalhista, mutirão voltado à fase em que já existe sentença e os valores devem ser pagos. Em Foz do Iguaçu, a 15ª edição busca superar os R$ 1,4 milhão arrecadados em 2024 pelas Varas do Trabalho locais, pela Vara Itinerante de Medianeira e pelo Cejusc. No ano passado, foram liberados R$ 638 mil em alvarás e R$ 799 mil quitados em conciliações.
Neste ano, o mutirão acontece de 15 a 19 de setembro. Trabalhadores e empresas com processos em execução podem inscrever suas ações até 9 de setembro pelo site do TRT-PR (www.trt9.jus.br) ou diretamente no link clicando aqui.
A iniciativa agiliza o recebimento de direitos e permite que empregadores regularizem débitos, saindo da lista do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT). Isso interrompe a cobrança de juros, facilita o acesso a crédito e libera a participação em licitações. Também são realizadas audiências de conciliação, onde é possível negociar prazos, parcelamentos ou até a entrega de bens, conforme a realidade de cada caso.
“A Justiça do Trabalho está aberta para construir acordos que respeitem tanto os direitos dos trabalhadores quanto as condições dos empregadores. A conciliação é um caminho de diálogo e equilíbrio”, afirma o presidente do TRT-PR, desembargador Célio Horst Waldraff.
Paraná em destaque
Em 2024, o mutirão movimentou R$ 282 milhões no Paraná, com 6,2 mil audiências, 1,8 mil acordos e 45 leilões. Nacionalmente, a ação arrecadou R$ 6,5 bilhões, recorde histórico, com mais de 87 mil audiências e 25 mil acordos homologados.
Justiça que faz acontecer
Com o tema “15 Anos de Transformação: a Justiça que faz Acontecer”, a Semana da Execução já movimentou R$ 22 bilhões e atendeu mais de 1 milhão de pessoas em todo o país. A ação é promovida pelo CSJT, em parceria com os 24 Tribunais Regionais do Trabalho, reforçando o compromisso com cidadania, dignidade e justiça social.