“A Secretaria de Obras não dispõe de um mapeamento detalhado das vias com maior índice de desgaste do asfalto. Contudo, as condições das vias são monitoradas por meio das solicitações registradas no sistema EOUVE, que geram registros para o acompanhamento e execução das manutenções viárias”, diz um trecho de memorando emitido pela Diretoria de Produção Asfáltica, em resposta a um questionamento do vereador Sidnei Prestes (Mobiliza).
Desde que assumiu, o atual prefeito viu sua gestão sendo julgada quase que exclusivamente pelas precárias condições da malha viária em toda cidade. Os buracos pontificavam, e ainda pontificam, como uma das principais reclamações dos moradores. A malfadada experiência com o asfalto frio, mantida por longos meses sem surtir efeito, esgotou a paciência da população e fez despencar os índices de aprovação do governo Silva e Luna. Somente em julho a administração cedeu à constatação de que o asfalto quente é o mais indicado para ruas e avenidas de maior circulação de veículos e iniciou a aquisição da massa asfáltica a quente.
Sem um mapeamento das exatas vias que precisam ser retificadas, fica muito mais difícil de acertar a localização de onde os problemas são mais gritantes. Resultado: mesmo com a operação em andamento, as queixas não diminuem.
Ainda segundo o ofício de resposta ao legislativo, a Secretaria de Obras informa que vai adquirir o Mapzer, um sistema inteligente para a análise de vias e estradas, que auxiliará na identificação e priorização das intervenções.
Por fim, a atual gestão informa que as operações tapa-buracos e novos calçamentos poliédricos deste ano vão consumir R$ 72.624.353,31, distribuídos entre aquisição de insumos e contratação de mão de obra terceirizada, aquisição de novos equipamentos e pavimentação de ruas no bairro poliedro.