O vereador Soldado Fruet assinou parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, da qual faz parte, concordando com o veto total do prefeito Silva e Luna a um projeto de sua autoria.
No projeto Fruet defendia a realização de audiências públicas antes da venda de áreas técnicas para “assegurar que a sociedade possa acompanhar e debater as possíveis consequências dessa venda, permitindo a defesa do interesse público e evitando decisões precipitadas ou prejudiciais ao coletivo”.
A justificativa do projeto de Fruet convenceu seus pares, mas não o prefeito Silva e Luna que vetou integralmente a iniciativa, alegando que ‘revela-se indevida a ingerência do Legislativo nas prerrogativas do prefeito, a quem compete a iniciativa das leis sobre a administração, destinação e uso dos bens públicos e, por conseguinte, o exame da conveniência e oportunidade da desafetação e destinação de áreas públicas’, explicou o texto do veto.
Agora, com o parecer favorável ao veto, exarado pela comissão presidida por Fruet, o projeto deverá ter como destino o arquivo morto, eis que o general ainda tem ampla base de apoio na Câmara. Fruet disse que não concorda com esse veto, mas como toda área técnica passa pela Câmara antes de ser desafetada, o próprio Legislativo vai promover as audiências públicas.
Em junho a Câmara já havia vivido situação semelhante. A vereadora Professora Márcia assinou, junto com os demais membros da mesa diretora, uma emenda ao projeto de reajuste do auxílio-alimentação dos servidores públicos, que incluía os assessores dos vereadores e diretores na relação dos servidores que recebem a ajuda de custo, no valor mensal de R$ 550.
Por se tratar de um projeto bastante polêmico, porém, no momento da votação em plenário, a vereadora foi contra. Mesmo assim o projeto foi aprovado pela maioria e, atualmente, todos os nomeados nos cargos em comissão da Câmara recebem o vale-alimentação.