A Sanepar de Foz do Iguaçu comemora a divulgação de uma pesquisa do Instituto Trata Brasil que coloca a cidade como a detentora dos melhores índices de saneamento básico no Paraná e o décimo lugar no país. Segundo a gerente regional Polyana Varllet essa conquista se deve aos diversos investimentos que a companhia vem fazendo na cidade na expansão da distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto.
“Hoje nós disponibilizamos água tratada para 100% da população, alguns preferem abastecimento através de poços artesianos, mas essa população também pode utilizar água da Sanepar”, informou, justificando o motivo de na pesquisa a empresa aparecer com 99,31% de atendimento.
O maior desafio do sistema na cidade é diminuir a perda de água tratada. Está em curso desde o ano passado a substituição de 25 quilômetros de rede de distribuição a companhia diminui em 4% o desperdício em 2024. Com esta medida, aliada à permanente fiscalização de ligações clandestinas, baixou a perda para 30%, um índice ainda muito alto. “Precisamos da consciência da população para não fazer e denunciar ligações clandestinas. Esse uso não autorizado acaba impactando na tarifa e, também, nos investimentos. Também pedimos que a população avise imediatamente em caso de vazamento”, alertou Polyana.
No caso da coleta e tratamento de esgotos a situação não é tão boa (90,66% da população atendida), mas a empresa está com um conjunto de obras em quatro etapas que visa dar ao município status de primeiro mundo em saneamento básico. Ainda em 2025 a empresa planeja dotar a região dos bairros Carimã e Novo Horizonte e do Porto Belo com a coleta de esgoto. Em 2026, o foco é a região da Consciênciologia e do Jardim das Oliveiras e Parque dos Lagos, bairros novos e com grande adensamento populacional. “Com todas estas obras a Sanepar alcança a universalização do saneamento na cidade”, adiantou Polyana.
Todo esgoto coletado na cidade passa por tratamento antes de a água ser lançada novamente nos rios, evitando contaminação e proliferação de doenças. A gerente também comentou sobre o caso do Jardim Itaipu onde cerca de 230 ligações que já estão implantadas, mas que ainda não foi possível fazer a interligação à rede coletora. A escavação para ampliação da tubulação encontrou rocha e a equipe de engenharia da companhia busca alternativas. “Ainda no segundo semestre deveremos realizar nova licitação para completar o serviço”, finalizou Polyana.