Uma inspetora do Colégio Estadual Mariano Camilo Paganoto, que fica no Jardim Petrópolis, na região região da Vila A, foi agredida a socos e empurrões por uma aluna da instituição na tarde de sexta-feira (27). A vítima teve ferimentos graves causados pela agressão.
De acordo com as informações, a inspetora foi agredida depois de ir até a quadra de esportes do colégio, a pedido da pedagoga, que pediu para conversar com a estudante, porque outra aluna, que teria sido ameaçada por ela, com medo, se escondeu no banheiro.
Após ser derrubada, a inspetora sofreu ferimentos na testa e no queixo, provocados pelos socos da aluna. Elas foram encaminhadas para a delegacia, onde foi registrado um Boletim de Ocorrência. Os responsáveis pela aluna também foram avisados do fato e compareceram à delegacia.
Nós procuramos o Núcleo Regional de Ensino e, por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação, informou sobre as providências tomadas em relação ao caso.
“Assim que tomou conhecimento do ocorrido, registrado na tarde desta sexta-feira (27), a direção do Colégio Estadual Mariano Camilo Paganoto acionou o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), que imediatamente compareceu à escola. O responsável pela estudante envolvida também foi convocado e atendido pela direção.
Após registro do incidente em ata, a estudante e o responsável foram encaminhados pelo BPEC à delegacia de polícia, assim como os demais envolvidos na ação, que foram orientados a registrar boletim de ocorrência.
Conforme relato da direção escolar, a inspetora agredida teve ferimentos leves e passará por exame de corpo de delito.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) e o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Foz do Iguaçu acompanham aa diligências da autoridade policial e prestam assistência às partes envolvidas, bem como repudiam qualquer forma de violência no ambiente escolar”.
Procurada, a APP Sindicato informou que a inspetora, que preferiu não ter seu nome divulgado, foi agredida por uma aluna durante uma tentativa de intervenção em uma situação de bullying e ameaças. “Esse ato de violência é inaceitável e não pode ser tolerado. Reiteramos que, embora esse caso seja isolado, a violência não tem lugar em nossas escolas. É imprescindível que a comunidade escolar se una para combater esse problema e proteger a integridade de todos os envolvidos”.