Vereador Fruet se opõe à diminuição de homenagens proposta pela vereadora Yasmin, mas apresenta projeto que tem mesmo objetivo

Em janeiro Debrito criou cargo de diretor de Cerimonial para atuar nas cerimônias das homenagens.

Além das 55 sessões ordinárias realizadas por ano, os vereadores se reúnem para as sessões extraordinárias, convocadas para tratar de assuntos mais urgentes, e solenidades para concessão de Moção de Aplauso, entrega de Títulos de Cidadão Honorário e mais de dez tipos diferentes de condecorações a personalidades de destaque em suas áreas de atuação como de saúde, segurança pública, educação, turismo, imprensa, ciência e tecnologia, empreendedorismo, direitos humanos, esporte, religião, lideranças comunitárias e outras áreas de relevante interesse social. Estes eventos movimentam toda equipe de cerimonial da casa, em horário de expediente e fora dela, gerando gastos como horas extras, energia,  entre outros.

Desde o início deste ano, quando o presidente Paulo Debrito fez aprovar um cargo de Diretoria de Cerimonial, com salário de R$ 12.850,11, sob a justificativa de que o setor estava sobrecarregado com tantas homenagens, o assunto entrou em debate naquela casa de leis.

A vereadora Yasmin Hachen foi a primeira a se manifestar sobre o que ela considera excesso de titulações. Yasmin apresentou projeto reduzindo de dois por ano para dois por legislatura a possibilidade de cada vereador indicar Título de Cidadão Honorário. O projeto recebeu parecer contrário da Comissão de Legislação, Justiça e Redação e sequer deve ir à votação no plenário. O parecer do presidente da CCJ, vereador Fruet, alegou que tal ‘matéria afronta diretamente a prerrogativa constitucional e regimental dos vereadores, enquanto agentes políticos legitimados para exercer com independência suas funções legislativas’.

Agora, o mesmo vereador, apresenta proposição para diminuir as condecorações a personalidades destaques, incluindo todas as categorias numa única premiação. Fruet quer instituir o Prêmio Destaque do Ano da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, a ser realizada todo mês de novembro.

O projeto revoga todos os demais deixando apenas os títulos de Cidadão Honorário, Moções de Aplauso e esta nova modalidade de premiação. “Organizar múltiplos eventos separados gera custos significativos em termos de logística, produção, marketing, pessoal e tempo”, escreveu o vereador.

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