Segundo amostragem do IBGE Foz tinha 4.281 autistas diagnosticados em 2022

Homens apresentam quase o dobro de incidência e indígenas são maioria.

O Censo de 2022 trouxe um dado preocupante e que deve ser levado em consideração pelas autoridades na hora da elaboração de políticas públicas de educação e saúde. Cerca de 1,5% da população da cidade, notadamente crianças, são autistas com diagnóstico feito por especialistas. Índice superior ao do Paraná que é de 1,2% da população.

Os mais afetados pela condição são os indivíduos do sexo masculino que apresentam quase o dobro da incidência. Os indígenas também são os maiores afetados pelo TEA.

Dependendo do grau, autistas demandam atenção especial em sala de aula – muitos precisam de professores auxiliares – e tratamentos médicos que incluem terapias como fonoaudiologia, psicologia, atividades ocupacionais, acompanhamento pedagógico e até equoterapia.

Segundo a Aspas – Associação Solidária a Pessoas Autistas de Foz do Iguaçu, o número de autistas na cidade é bem maior, porém, a dificuldade de acesso a especialistas para realizarem o diagnóstico dificulta o levantamento real. “Não são apenas crianças, esses autistas cresceram, querem viver normalmente e as poucas políticas públicas são voltadas à infância e temos um grande problema”, afirmou o presidente da Aspas Michieu Platini.

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