A Itaipu Binacional arrecadou R$ 3.178.400, no leilão de imóveis, nessa sexta-feira (9), no Rafain Palace Hotel. O valor será utilizado para dar continuidade ao Projeto Moradias, de construção de casas populares voltadas a famílias em vulnerabilidade social. Este foi o primeiro leilão de casas desocupadas da Vila A em 2025. Foram arrematados cinco imóveis.
“A ideia é que esse recurso ajude a financiar uma nova fase do Projeto Moradias. Além daquelas 254 casas que já estamos concluindo, vamos começar um novo empreendimento, até o início do próximo ano”, explicou o diretor administrativo da Itaipu, Iggor Rocha, que acompanhou o início do leilão.
Os cinco lotes arrematados fazem parte de um conjunto de 15 imóveis oferecidos. O imóvel mais caro foi vendido por R$ 1.133.000, ele tinha valor inicial de R$ 715.100 e foi adquirido por um comprador on-line. O mais barato saiu por R$ 366.000. Seu valor mínimo era de R$ 338.200 e foi arrematado por uma compradora que foi pessoalmente ao Hotel Rafain.
Os lotes que não foram vendidos serão leiloados em outras oportunidades. No total, Itaipu tem ainda cerca de 140 imóveis desocupados que devem ser oferecidos nos próximos leilões. A previsão é que seja realizado um certame a cada dois meses.
O objetivo é fazer a desmobilização de um patrimônio que já cumpriu um propósito para Itaipu, dando oportunidades às pessoas que buscam moradias na Vila A e, principalmente, contribuindo para compra das moradias, o que reforça a responsabilidade social da Itaipu e seu compromisso como bem-estar da sociedade.
Projeto Moradias
Iniciadas em dezembro no ano passado, as obras do Projeto Moradias já estão bastante avançadas em uma área na região do Bairro Três Bandeiras. A iniciativa é da Itaipu Binacional em parceria com o Itaipu Parquetec, Prefeitura e Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu (FozHabita).
O empreendimento beneficiará 254 famílias em situação de vulnerabilidade social e irá promover impacto ambiental e social ao proporcionar habitação digna para as famílias que atualmente ocupam uma área de preservação ambiental, na Vila Brás.
O investimento inicial é de R$ 76,3 milhões, sendo R$ 61 milhões empregados pela Itaipu. Os futuros moradores foram selecionados com base nos critérios da Secretaria de Assistência Social e FozHabita, priorizando uma comunidade que vive em situação de risco.