Foz do Iguaçu, analisada por seus índices na saúde, educação e geração de emprego e renda se classifica como uma cidade cujo desenvolvimento é ‘moderado’. As notas nos três quesitos compiladas originam o ranking brasileiro e estadual das cidades mais desenvolvidas, de acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). A pontuação da cidade foi puxada pela nota na geração de emprego e renda com 0,8873, enquanto a saúde tirou 0,7077 e a educação 0,7783. A média foi de 0,7911.
Foz ocupa o penúltimo lugar entre as maiores cidades do Estado, ficando na frente apenas de Guarapuava. Mesmo perdendo para dezenas de cidades menores e com menor potencial de crescimento, Foz experimentou uma significativa evolução em comparação com a mesma pesquisa feita em 2013. Naquela época a cidade ocupava a 67ª posição estadual e amargava o 616º lugar no país.
Mas nem todas os municípios paranaenses tiveram pontuação modesta. Das dez cidades mais desenvolvidas do País, cinco são no Paraná: Curitiba, Maringá, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão conquistaram as maiores notas do Estado e aparecem junto a outros cinco municípios paulistas no topo do ranking nacional.
O IFDM avaliou mais de 5 mil cidades brasileiras sob três perspectivas: emprego e renda, saúde e educação. Eles são divididos em quatro níveis de desenvolvimento socioeconômico: crítico (0 a 0,4), baixo (0,4 a 0,6), moderado (0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município. Os índices têm como base o ano de 2023, a partir da análise de dados oficiais.
O Paraná também aparece entre os estados com o maior número de cidades com IFDM moderado e alto. Segundo a Firjan, 98,3% da população paranaense vive em cidades com índices alto (48,3%) e moderado (50,1%), o que representa cerca de 11,6 milhões de pessoas, de um total de aproximadamente 11,8 milhões de paranaenses.
Apenas 1,7% está em cidades com nível baixo de desenvolvimento (194 mil pessoas). Não há população vivendo em locais classificados como críticas no Paraná. Dos 500 maiores índices em todo o Brasil, 17,8% (71 municípios) estão no Estado.