Dono de pitbull é preso por maus-tratos, após matar a tiros animal que atacou o cachorro da vizinha

De acordo com o delegado Emerson Ferreira de Souza, na noite dessa quarta-feira (24), a PM recebeu  informação sobre disparos de arma de fogo, no bairro Porto Meira. Quando a equipe chegou no local, a dona de um cachorro, de pequeno porte, alegou que o animal dela estava na calçada e tinha sido atacado e morto por um pitbull, que tinha fugido da casa de um vizinho.

No relato, ela começou a gritar quando viu o cachorro morto sendo arrastado pelo pitbull, para a casa do seu tutor. Em seguida ouviu disparos de arma de fogo vindos da casa do vizinho. O dono do pitbull sai da casa e diz para a mulher: “o meu cachorro, infelizmente, matou o teu, mas eu também executei o meu o cachorro”.

Logo depois o homem saiu de carro com o corpo do pitbull, dizendo que ia enterrar o animal. Na residência a equipe da PM encontra mãe do autor, que confirmou a informação e indicou aos policiais onde o filho tinha matado o cachorro.

Na casa os policiais encontraram cartuchos de calibre 9mm, quatro placas de veículos adulteradas, duas de um veículo nacional, furtado em janeiro e duas de um veículo paraguaio e, ao entrar em contato com a polícia do país vizinho, foi confirmado que se tratava de um outro carro roubado em fevereiro, do outro lado da fronteira e mais de R$ 13 mil em dinheiro.

A polícia foi em busca do autor, que foi encontrado próximo à residência. O carro que ele dirigia também apresentava sinais de adulteração, conforme informou a PM. Ele disse que o dinheiro encontrado na casa dele era da venda de outro carro que ele possuía e, de acordo com a PM, também possuía sinais de adulteração no número identificador. Ele falou ainda, que não sabia das placas e insinuou que a PM teria deixado no local, que a arma era dele e tinha deixado onde o animal foi enterrado, mas ela não foi encontrada pelos policiais.

Ele foi preso pelos crimes de maus-tratos contra animais, posse irregular de arma de fogo de uso restrito, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo. O delegado disse ainda, que ele sentou sobre o celular tentando danificar o aparelho e prejudicar uma eventual investigação, mas o telefone foi apreendido e a Polícia Civil segue investigando o caso.

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