O baixo movimento de trabalhadores na duplicação da Rodovia das Cataratas foi observado por empresários que têm negócios na região e muitas pessoas que passam diariamente pela rodovia. A produção da Rádio Cultura entrou em contato com o DER, para saber o motivo.
Por meio de nota, a assessoria informou que notificou o consórcio responsável pela execução dos serviços quanto ao atraso no cronograma da obra, para que prestem os devidos esclarecimentos. Atualmente aguarda o posicionamento do consórcio. “O DER/PR mantém o compromisso de executar a obra com toda a celeridade possível, e irá tomar as medidas cabíveis para isso”, completa a nota.
O último boletim, divulgado pelo DER, foi para informar sobre o desvio, no dia 1º de abril, quando os veículos passaram a utilizar exclusivamente a nova marginal direita a partir do Clube União Árabe, até as proximidades da rotatória de acesso ao aeroporto, quando voltam para a pista central. O desvio foi necessário para avançar na obra de duplicação da rodovia, principalmente para execução de um passa-fauna no km 5+854, dentro deste segmento.
O investimento na duplicação das Rodovia das Cataratas é de R$ 129 milhões, fruto de uma parceria entre governo estadual, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística, governo federal e a Itaipu Binacional, responsável pelos recursos. O DER/PR ficou encarregado de administrar a execução da obra, que na última medição atingiu de 29,52% de conclusão.
A Itaipu Binacional reforçou que, pela parceria estabelecida, “a responsabilidade pela fiscalização e execução das obras é do Governo do Estado do Paraná, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Portanto, não cabe à empresa Itaipu a fiscalização direta e a execução das obras, de modo que não se responsabiliza por atrasos decorrentes de qualquer natureza. A Itaipu Binacional espera que a duplicação seja realizada de forma eficiente e dentro dos padrões de qualidade necessários para atender às demandas da comunidade local e dos visitantes da região e está disponível para articulações necessárias e ajustes nos termos pactuados a fim de apoiar a conclusão plena da obra”.
Tentamos falar com o consórcio, mas até o momento não tivermos retorno.