Pacientes de Foz do Iguaçu voltam a reclamar da falta de remédios de uso contínuo nas Unidades de Saúde

Em contato com a Rádio Cultura, usuários do Sistema Único de Saúde, relataram que sofrem com a falta de alguns remédios oferecidos pela rede pública em Foz do Iguaçu, desde novembro do ano passado. Como são de uso contínuo, estão preocupados com os problemas que a falta dos remédios podem causar no tratamento. Entre os medicamentos, em falta no município, estão para problemas de hipertensão, diabetes e depressão.

Em contato com a Secretaria de Saúde, a responsável pela Central de Abastecimento Farmacêutico, Bárbara Alana Pereira, disse que estão com alguns casos pontuais de falta de medicamentos relacionados especificamente a problemas de produção, de acordo com parecer dos fabricantes, que tiveram atraso de recebimento de matéria-prima. São o Metilfenidato (Ritalina), Glicazida, Escopolamina e Levotiroxina, e outros que fazem parte da cesta básica disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde. “Já temos pedidos feitos e estamos em contato direto com os fornecedores, para resolver esse problema e a regularização dos estoques”, disse Bárbara.

Em nota a “Secretaria Municipal da Saúde informou que a “situação ocorre a nível nacional e os fabricantes também informaram que houve pedidos acima da expectativa comum para o período e todo o planejamento de produção ficou comprometido, afetando a disponibilidade de medicamentos em estoque (tanto no setor público como no privado). O município afirma que já foram feitos pedidos para regularização dos estoques e não tem poupado esforços em solucionar a situação”.

Em entrevista para o Jornal da Cultura, na manhã dessa sexta-feira (26), o Secretário Estadual de Saúde, Beto Preto disse que não tinha conhecimento dessa falta de remédios em Foz do Iguaçu e iria apurar o que estava acontecendo.

 

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