Obras de acesso à Ponte da Integração devem seguir num mesmo ritmo em Foz e Presidente Franco/PY

Em Foz do Iguaçu, depois do acordo, a obra deve ser concluída até novembro de 2025; no lado paraguaio, até dezembro.

Foto: Rodrigo Félix Leal/Seil

O andamento das obras de acesso à Ponte da Integração, que liga as cidades de Presidente Franco/PY e Foz do Iguaçu, é assunto nos jornais do vizinho país. O La Clave diz que a previsão para o término das obras do Corredor Metropolitano Leste (CMDE), deve ser até dezembro de 2025.

O CMDE consiste em seis contratos que incluem obras rodoviárias e civis no entorno da segunda ponte. As obras rodoviárias são do setor rural (lotes 1 e 2), uma parte urbana de 4 km, e a construção de uma passarela sobre o rio Monday (500 m). A isto soma-se a área primária e o terminal de carga dos portos, com um investimento de 212 milhões de dólares.

O último relatório do Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC) indica que até agora cerca de 70% dos trabalhos foram realizados no setor urbano, enquanto na zona rural as obras avançam 20% e 40%., respectivamente.

O Centro de Fronteiras e o novo Terminal de Cargas da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP) estão 50% concluídos. No projeto estão o prédios de entrada e saída do Paraguai, de manutenção e o de controle de cargas, com um investimento de R$ 34 milhões, incluindo o último aditivo ao contrato original.

Perimetral Leste:

Em Foz do Iguaçu, a diretoria da ACIFI (Associação Comercial e Empresarial) reuniu empresários da Tríplice Fronteira para a atualização sobre o cronograma e os serviços adicionados aos projetos das obras da Perimetral Leste e das novas aduanas do Brasil com a Argentina e o Paraguai. Acordo mediado pela Justiça Federal garante a finalização dos empreendimentos até novembro de 2025.

O andamento do trabalho na Perimetral Leste, rodovia de 15km que liga a Ponte Internacional da Integração Brasil–Paraguai à BR-277, vinha num ritmo lento. Por causa das alterações no projeto original licitado e pedido de reequilíbrio financeiro foi necessário um acordo. Para evitar a judicialização, o que poderia retardar por anos a execução, as partes optaram pelo diálogo, recorrendo ao programa de conciliação da Justiça Federal para grandes ações.

O juiz federal Rony Ferreira, que atuou na mediação do acordo, reforçou que conciliação fez parte de um programa novo da Justiça Federal para promover acordos, destinado a grandes e complexas ações, o qual no Paraná é gerido por ele e mais quatro juízes. “Foi o segundo caso no estado. A nossa participação se resumiu a intermediar. O mérito é das partes envolvidas, que souberam dialogar e construir essa solução”, enfatizou.

 

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