Famílias acampadas em área particular no Jd Universitário reclamam do corte de energia elétrica no local

Copel alega questão de segurança; empresa dona da área espera uma solução consensual e fala das dívidas contraídas pelos moradores.

Famílias acampadas em uma área particular, em frente à Unioeste, reclamam da falta de estrutura no local. São cerca de 200 famílias e a maioria está no local há quase quatro anos. Desde a manhã dessa segunda-feira (01), as famílias estão sem energia elétrica. Segundo Iara Cristina, uma das líderes, eles entraram em contato com a Copel e os técnicos foram até o local e a luz foi cortada.

Nós entramos em contato com a empresa e a assessoria informou que,  a “Copel foi acionada nesta segunda-feira, por conta de um princípio de incêndio em equipamentos da rede elétrica na Rua Angelin Favassa, no Jardim Universitário em Foz do Iguaçu. A Companhia retirou os equipamentos danificados, visando exclusivamente a segurança da população. Tendo em vista que não há unidades consumidoras cadastradas ativas no local, a rede ficou desligada a fim de evitar novas ocorrências”.

A área pertence à Sociedade de Educação Três Fronteiras – Unifoz, que entrou na justiça com pedido reintegração de posse em 2020, mas a ordem não foi cumprida por causa da pandemia, quando todas as ações foram suspensas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Também falamos com os donos da área, onde as famílias estão acampadas. De acordo com a Diretora Geral e advogada da Unifoz, Soraya Sotomaior Justos, eles esperam uma solução consensual, pois a instituição já está sendo penalizada por dívidas e multas, que estão sendo contraídas por eles, em nome da faculdade. Além das contas de água, de quase 150 mil reais, tem ainda as despesas de luz e multas aplicadas pelo município, porque os fiscais encontraram larvas do mosquito transmissor da dengue, acumulo de lixo, entulhos e mato alto.

Ainda sobre a área ocupada, Iara Cristina disse também, que não tinha condições de pagar aluguel e por isso foi para o local há pouco mais de um ano, mas há 8 anos fez a inscrição no Fozhabita e até agora permanece na fila. Entramos em contado com o Diretor Superintendente do Fozhabita, Ian Vargas, para saber como está a questão da Iara e das demais famílias, mais ainda não tivermos retorno.

 

 

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