Quatro policiais rodoviários federais presos são acusados de vender mercadorias apreendidas

Durante a Operação Spoliare foram apreendidos celulares, carros, laptops, HD, MacBooks, iPads, medicamentos e dinheiro.

Na manhã dessa quinta-feira (10), a Polícia Federal e a PRF deflagraram a Operação Spoliare, para desarticular um esquema envolvendo servidores públicos suspeitos de desvio de mercadorias apreendidas, além de facilitarem ações de particulares envolvidos com contrabando e descaminho. Foram cumpridos seis mandados de prisão, 11 de afastamento de função pública, 54 de busca e apreensão, e dois de sequestro de bens em oito cidades do Paraná e em São Paulo. Dos quatro policiais presos um deles é aposentado.

No fim da manhã a PF atualizou os dados da operação. Dos quatro PRFs, dois deles foram presos em flagrante e autuados por porte de granadas e de munições de fuzil e um deles foi autuado pelo crime de descaminho. Outros dois presos não são policiais e um está foragido.

Durante as buscas, foram apreendidos:

– R$ 434.000,00

– 84 celulares;

– 03 veículos;

– 02 laptops

– 01 HD;

– 15 MacBooks;

– 02 iPads;

– 01 mala com amostras de medicamentos

A investigação teve início com a Corregedoria PRF e evoluiu para a instauração de um procedimento na Polícia Federal e contou com o apoio do Ministério Público. Mais de 150 policiais federais e 56 policiais da Corregedoria da PRF, cumpriram os mandados de prisão e de busca e apreensão.

Os servidores públicos envolvidos responderão por delitos funcionais previstos como crimes contra Administração Pública, e, se condenados, estarão sujeitos a penas máximas que somadas ultrapassam 30 (trinta) anos de prisão. Já os particulares, que em diversas situações agiram em conluio com aqueles, também responderão criminalmente por suas condutas.

O nome da Operação Policial é uma palavra de origem latina que significa “esbulhar da posse; privar de alguma coisa ilegitimamente, tirando-a por fraude ou violência; esbulhar da posse de alguma coisa; roubar.” fazendo alusão às condutas ilícitas praticadas pelos suspeitos.

Fotos: PF Foz

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