Secretário de obras de Foz mostra como seria o projeto para a construção da escola na Praça das Aroeiras

A área escolhida acabou virando motivo de polêmica, porque os moradores não concordam. Eles defendem a construção da escola, mas em outro lugar

Foto: PMFI

A polêmica envolvendo a área para a construção da Escola Municipal Professora Lucia Marlene Pena Nieradka, que, desde 2002,  funciona embaixo da arquibancada do Estádio Pedro Basso, poderá ganhar mais um capítulo nos próximos dias. O local escolhido para a obra, é onde hoje está a Praça das Aroeiras,  perto da Vila Yolanda, mas os moradores entraram com um pedido de tombamento da área, o que impede qualquer tipo de obra no local.

Em entrevista para o Jornal da Cultura, o Secretário de Obras, Cezar Furlan, disse que trata-se de uma reserva técnica do município. Foi feita a licitação e, em fevereiro, foi dada a ordem de serviço para a empresa vencedora, que começou os trabalhos, fazendo todo o levantamento e foi em busca das licenças ambientais com os órgãos competentes. O processo está com o IAT – Instituto Água e Terra, que ainda não emitiu nenhum parecer.

“A prefeitura tem um despacho da justiça, onde diz que o município pode empreender no local”, disse Furlan. No projeto, mostrado pelo  secretário, a escola ocuparia só uma parte da área.

Nós falamos com o Chefe Regional do IAT, Carlos Piton. Ele confirmou que a empresa fez um pedido para o corte de árvores e espera alguns pareceres que a prefeitura ficou de encaminhar, mas até o momento ainda não recebeu.

Hamilton Serighelli, do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu, que participa do movimento em defesa da praça, disse que enquanto estiver andando o processo de tombamento ninguém pode mexer no local. “Quem mexer nós vamos discutir nos rigores da lei”.

 

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