Briga entre torcedores de Palmeiras e Cruzeiro deixam feridos na Rodovia Fernão Dias em MG

Confronto foi entre a Máfia Azul e Mancha Verde que estavam em direção a estádios em SP e MG

Foto: Reprodução

Torcedores organizados de Palmeiras e Cruzeiro participaram de um confronto violento na manhã desta quarta-feira (28) na BR-381, a Rodovia Fernão Dias, que liga o estado de São Paulo a Minas Gerais. Membros da Máfia Azul e da Mancha Verde brigaram e torcedores de ambos os lados ficaram feridos.

A confusão iniciou por volta das 10h. Os torcedores do Cruzeiro saíram de Belo Horizonte em direção a Campinas-SP, onde o time joga contra a Ponte Preta pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Os palmeirenses estavam em direção a Belo Horizonte, onde o Palmeiras enfrenta o Atlético-MG também pelo Brasileirão.

A motivação da briga pode ter sido a rivalidade entre os clubes aliados às torcidas. A Mancha Verde é aliada à Galoucura, torcida organizada do Atlético-MG e maior rival do Cruzeiro. A Máfia é aliada à Independente, organizada do São Paulo e que já teve diversos confrontos violentos com o palmeirenses, inclusive com mortes no conflito.

Dez feridos foram levados a hospitais. Pelo menos quatro cruzeirenses foram baleados, mas não correm risco de vida. Palmeirenses foram agredidos a pauladas e barras de ferro; incluindo o presidente da torcida organizada Jorge Luiz, que teve seus documentos roubados por membros da torcida rival.

Os ônibus da Máfia Azul foram interceptados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e impedidos de chegar em Campinas, a fim de evitar uma represália por parte da Mancha Verde que tem sede na cidade. Outro fator motivador é a proximidade de São Paulo com Campinas, apenas 90km, o que facilitaria uma vingança por parte dos palmeirenses.

A Máfia Azul em nota oficial divulgada afirmou que a emboscada foi feita pela Mancha Verde que demorou muito tempo para chegar a BH, pois deveriam ter saído de SP a 0h. Segundo a nota, os cruzeirenses agiram em legítima defesa, enquanto os paulistas portavam arma de fogo – mesmo em minoria.

Eduardo Machado

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