Polícia Civil confirma que atirador não era convidado de festa com temática petista

Homem teria invadido espaço tocando música do Bolsonaro no carro. Houve uma discussão e o Guarda Municipal arremessou pedregulhos contra o carro. O homem saiu e retornou na sequência quando ocorreu a troca de tiros.

A delegada da Polícia Civil, Dra. Iane Cardoso confirmou na tarde deste domingo, 10, que o homem acusado de matar o Guarda Municipal Marcelo Arruda invadiu o espaço onde ocorria a festa, ou seja, ele não era convidado do aniversariante. A polícia também confirmou que o atirador não morreu, conforme informado anteriormente. Ele está estável e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O atirador foi autuado em flagrante e permanece sobre custódia da Polícia Militar enquanto recebe atendimento médico.

De acordo com a delegada, o homem teria invadido o local onde ocorria a festa, com temática do Partido dos Trabalhadores, na Aresfi, tocando uma música de campanha do Presidente Bolsonaro. Houve uma discussão e o pedido para que ele se retirasse. O homem estaria acompanhado da esposa e uma criança. Na discussão, Arruda teria arremessado pedregulhos contra o veículo do atirador. Na sequência, o homem, que é agente penal federal, saiu do local, mas disse, segundo testemunhos, “que voltava para matar todo mundo”. No retorno houve o confronto com a morte de Marcelo Arruda.

Segundo a delegada, ainda não é possível confirmar que a troca de tiros tenha ocorrido por motivação política, embora muitas testemunhas afirmem que a briga iniciou após o homem gritar “aqui é Bolsonaro”. “Nós não conseguimos afirmar agora como foi a motivação, então nós preferimos investigar, ouvir testemunhas, para que no final a gente informe realmente qual foi a motivação do crime, o que teria ocorrido naquele momento, o que foi que levou ele a ir até aquele local, porque estava ouvindo a música que remetia a Bolsonaro, nós temos que investigar tudo” disse ela.

A delegada salientou que também não foi confirmado até o momento se ambos já se conheciam anteriormente a desavença. Porém, salienta que a princípio há uma possibilidade, já que a esposa do atirador teria informado que ele é diretor do espaço onde acontecia a festa. “A priori deu a entender que eles se conheciam, mas a princípio não há histórico de que tenha ocorrido alguma divergência anterior” pontuou.

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