TCU pede estudo sobre impacto do pedágio nos Municípios afetados

O Instituto de Tecnologia de Transportes e Infraestrutura, fez uma comparação de como os municípios e seu planejamento urbano serão afetados pelas obras previstas no novo pedágio.

O auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Cláudio Gomes de Moraes solicitou, sobre o pedágio, à coordenação da Frente Parlamentar da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o banco de dados (SIG) criado pelo Instituto de Tecnologia de Transportes e Infraestrutura (ITTI), que compara o traçado dos projetos da nova concessão de rodovias do Paraná, com o plano diretor dos municípios afetados.

O ITTI da Universidade Federal do Paraná (UFPR), fez uma comparação de como os municípios e seu planejamento urbano serão afetados pelas obras previstas no novo pedágio. O município de Ortigueira, por exemplo, já informou por escrito à Alep, os prejuízos e o comprometimento do sistema viário do município, caso não seja realizada a construção de viadutos na duplicação da rodovia BR-376, no trecho dos Km 349,900m e Km 350,850m incluído uma trincheira no acesso à cidade.

Em maio, os deputados que integram a Frente Parlamentar estiveram em Brasília para entregar o relatório técnico sobre o programa de desestatização de rodovias do estado, realizado pelo ITTI. Agora, o auditor do TCU, solicita à Frente o banco de dados do estudo em formato shapefille e outros (contendo dados geoespaciais), que serviram de base para a produção do relatório final do ITTI e executados a partir de informações extraídas do relatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Empresa de Planejamento e Logística.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), integrante da Frente, salienta a importância da integração das equipes técnicas para a troca de conteúdos que possam auxiliar no aprimoramento do modelo elaborado pelo Governo Federal. “Contratamos o ITTI para ter em mãos um estudo técnico com argumentos bem fundamentados. A Frente busca a construção de um modelo que assegura tarifas mais baixas e a execução de obras”.

Com informações da Alep

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